@MASTERSTHESIS{ 2016:33843259, title = {Fatores biomecânicos e complicações protéticas : estudo prospectivo em próteses totais fixas implantossuportadas}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6737", abstract = "Falhas em próteses totais fixas implantossuportadas (PTFIs) podem estar relacionadas com fatores biomecânicos e com a qualidade estrutural das próteses. O objetivo deste estudo de coorte prospectivo foi avaliar a influência de fatores biomecânicos e clínicos em falhas e complicações de PTFIs. Os dados foram coletados desde o momento da prova da infraestrutura metálica e aos 6, 12, 24 e 36 meses após a instalação da prótese, através de anamnese, exame físico e medições de força máxima de mordida, presença e intensidade de bruxismo, qualidade de vida (OHIP-14), distribuição dos contatos oclusais e avaliação do desenho da infraestrutura metálica. A análise estatística foi realizada de forma descritiva, por análise de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier, análise multivariada através da regressão de Cox e teste-t pareado. A amostra de conveniência foi constituída por 69 pacientes que receberam 72 PTFIs em maxila e mandíbula e foram acompanhados por um período de até 47 meses (média de 23,1 meses). Treze PTFIs falharam (18%), ocorrendo avulsão ou fratura da faceta dentária acrílica. Os principais resultados foram: 1) alto índice de sucesso do tratamento com ocorrência de 18% de falhas recuperáveis nas próteses e sobrevida de 100% dos implantes em 36 meses; 2) não houve influência negativa de bruxismo ou de força de mordida elevada na ocorrência de falhas; 3) o desenho da infraestrutura metálica (retenções - altura inadequada dos pinos) foi o principal fator de risco para falhas. Não houve relação de falhas com sexo, índice de massa corporal, espessura de revestimento estético, tipo de arco antagonista ou arcada superior/inferior. Os resultados sugerem que há necessidade de uma maior padronização na confecção das infraestruturas metálicas, pois a altura inadequada dos pinos para retenção das facetas dentárias foi o principal achado relacionado às falhas nas próteses avaliadas. Este fator é passível de ser controlado no laboratório e na clínica, possibilitando intervenção profissional para redução de risco de falha e aumento da longevidade da prótese. Além disso, o ajuste oclusal deve ser observado, pois as falhas nas PTFIs parecem ocorrer mais frequentemente no lado mais sobrecarregado da arcada.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }