@MASTERSTHESIS{ 2016:1450405730, title = {Corpo-Palavra}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6760", abstract = "Escrevo. Reescrevo. Tento uma, duas, três, infinitas vezes. A caneta resiste em continuar dando corpo à narrativa. Tomba, combalida. Me calo e me calo outra vez. As Medusas se multiplicam, mas seus-meus gritos são surdos. Por que tanto silêncio? Este trabalho fala do percurso criativo na escritura de uma narrativa autoficcional de autoria feminina e também de um processo catártico, acerto de contas com a criação literária: escrita como modo de salvar da neurose e também como desafio de constructo de linguagem. Durante o trajeto, porém, alguns percalços: como lidar com a autocensura e com a precariedade da palavra? Como diz Sartre, em seu autobiográfico As Palavras, renunciar à escrita é renunciar a si mesmo. Desta forma, para não me renunciar, encontro na narrativa autoficcional uma forma de expressão de minhas memórias e de minhas experiências, uma vez que ao criar um duplo de mim, consigo me expor, pois a autoficção não tem compromisso com a verdade – é uma ficção que se inspira e joga livremente com aspectos biográficos. Assim, lançar mão da paleta de cores oferecida pela autoficção foi a saída criadora que me permitiu escrever, fabular e achar um caminho de liberdade criativa em ambiente propício para isso: o Mestrado em Escrita Criativa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }