@PHDTHESIS{ 2016:1672886351, title = {Agency via dialogue : a pragmatic, dialogue-based approach to agents}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6589", abstract = "Este trabalho tem como tema agência comunicativa humana. A competência para instanciar um conjunto de procedimentos comunicativos é tomada como um componente da racionalidade humana que cumpre a função central de regulação de nosso ambiente cognitivo (um conjunto de estados mentais, destacadamente suposições e emoções) tendo em vista maximizar metas práticas e sociabilidade. A abordagem linguístico-inferencial desse escopo de racionalidade que oferecemos abarca dois níveis: cognitivo e prático, tratados hierarquicamente em função das regulações supostas. Primeiramente, consideramos que o aparato cognitivo (base inferencial, representacional e matarrepresentacional), junto com o aparato linguístico (computação mais expressões interpretáveis), nos permite operar do nível mais básico de processamento linguístico a níveis mais altos (em que se consideram suposições sobre outras mentes). No domínio prático, por sua vez, consideramos que o comportamento linguístico-comunicativo é usado por agentes para agir sobre estados mentais e/ou cursos de ação de outros, estando na base de nossa cognição social. Nesse domínio, não apenas interagimos com agentes como também criamos uma agência social via linguagem. Consideramos, assim, um quadro de agência comunicativa em que atos são performados dentro de uma estrutura dialógica. A tese geral é a de que a comunicação exige o uso de habilidades que incorporam parâmetros de racionalidade prática. Essa regulação estaria dependente de uma estrutura cognitiva e prática de agência, segundo a qual a cognição humana representaria agentes de três tipos: indivíduos, membros de grupos (integrantes) e grupos (agentes coletivos ou representantes). Cada um desses níveis apresenta traços de agência comunicativa característicos. Em todos eles, porém, há a possibilidade do desacordo, cognitivo ou prático, em situações de diálogo. Ilustramos esse quadro com um cenário de conflito entre agentes que supostamente visam a chegar a um acordo de paz. A análise ilustrativa se foca em diálogos reais de negociação entre membros de grupos e representantes do Estado de Israel e da Palestina que estão encarregados do processo de paz. Observamos como os objetivos práticos de agentes desses tipos regulam seus objetivos cognitivos e dialógicos. Como consequência, apresentamos uma proposta alternativa ao cenário padrão de negociação, ou mediação de conflito. Como benefício teórico, questões pragmáticas ad hoc (relevância para indivíduo qua agente, conflitos entre agentes) recebem tratamento e destaque. Como benefício prático, o modelo pode ser aplicado na área de mediação de conflitos, dado o redimensionamento de uma disposição biossocial: nossos estados cognitivos são particularmente afetados por estímulos de agentes de uma categoria (artistas), com potencial efeito sobre agências individuais e coletivas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }