@MASTERSTHESIS{ 2012:1881926641, title = {O acesso ? Eucaristia aos casais de segunda uni?o: uma perspectiva ecum?nica}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5857", abstract = "A fam?lia, como institui??o divina, base de qualquer sociedade, tem recebido profundos impactos no decorrer dos s?culos e um destes consubstancia-se na transfer?ncia da regula??o do matrim?nio ao poder do Estado que, por sua vez, instituiu o matrim?nio civil e, posteriormente, rompeu o princ?pio crist?o da indissolubilidade do matrim?nio, aprovando o Div?rcio Civil no ano de 1977 e possibilitando a qualquer cidad?o casado romper o v?nculo conjugal. Este representa um impacto mal?fico para o cristianismo que, por consequ?ncia, gerou um aumento significativo de casais crist?os que aderiram ao div?rcio e que contra?ram a segunda uni?o (novo casamento). Para muitas ideologias, inclusive religiosas, a solu??o para os conflitos na fam?lia foi a aprova??o do div?rcio pelo Estado, suposta ruptura do casamento anterior. Todavia, a posi??o da Igreja Cat?lica permanece consolidada em defesa da unidade e indissolubilidade do matrim?nio, o qual ? conceituado como O pacto [Alian?a] matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si o cons?rcio de toda a vida, por sua ?ndole natural, ordenado ao bem dos c?njuges e ? gera??o e educa??o da prole, e, entre batizados, foi por Cristo Senhor elevado ? dignidade de sacramento. Portanto, entre batizados n?o pode haver contrato matrimonial v?lido que n?o seja por isso mesmo sacramento (CIC 1055). O Catolicismo rejeita o div?rcio civil, na vida eclesial de seus fi?is, aos cat?licos que aderem ao div?rcio e contraem segunda uni?o, os quais ser?o privados da eucaristia, por se colocarem em situa??o irregular. No entanto, a Igreja Evang?lica Assembleia de Deus no Brasil n?o recepcionou o div?rcio civil da mesma forma que o casamento civil, submetendo-se ?s observa??es b?blicas e formatando a sua doutrina tamb?m na indissolubilidade do casamento, admitindo, contudo, o div?rcio civil nos casos de infidelidade conjugal, comprovados no ato de adult?rio de um dos c?njuges, fundamentando-se no Evangelho de S?o Mateus 5.32, 19.9, sendo interpretada a palavra porneia como prostitui??o e adult?rio. A exce??o ? regra da indissolubilidade permite o acesso ? Santa Ceia nesse caso concreto.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Teologia}, note = {Faculdade de Teologia} }