@PHDTHESIS{ 2013:1479208742, title = {Estudos da interação da enzima InhA (EC 1.3.1.9) de Mycobacterium tuberculosis H37Rv com análogos do inibidor IQG607}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5480", abstract = "Desde a sua descoberta, a Isoniazida continua sendo o principal fármaco empregado no tratamento da tuberculose, tendo como alvo farmacológico a enzima 2-trans-enoil- ACP(CoA) redutase ou InhA de Mycobacterium tuberculosis. Porém, o aumento dos casos de tuberculose resistente à Isoniazida motivaram a indústria farmacêutica e pesquisadores a investigar possíveis inibidores da InhA, seja buscando novos compostos que apresentem a característica inibitória, ou como na proposta deste trabalho, modificando compostos já existentes. Desta forma, acreditamos que o composto inorgânico IQG607, também conhecido como pentaciano(isoniazida)ferrato (II), desenvolvido na tentativa de encontrar novos inibidores mais potentes e seletivos para a enzima InhA, é um candidato promissor ao desenvolvimento de novas drogas anti-tuberculose. Este trabalho iniciou com uma pesquisa na literatura científica buscando compreender o papel da enzima InhA no processo de síntese de ácidos graxos e o que estes representam no processo de formação do envelope celular das micobactérias. Além disso, foi realizado um levantamento a respeito dos estudos já publicados sobre o IQG607, que relatam os esforços empenhados na pesquisa e obtenção do composto. Com base nestes estudos, foi proposto o desenho de novos compostos introduzindo modificações estruturais na molécula do IQG607 original, com o auxilio de software específico. As interações intermoleculares desses compostos com a proteína alvo foram simuladas e avaliadas, com o uso dos programas AutoDock e LigPlot. Vinte e sete modelos foram desenhados, e para todos eles foram realizadas as simulações in silico. Três desses compostos foram selecionados e, deles, um foi sintetizado com sucesso. Após a síntese, ensaios enzimáticos avaliaram se o novo composto mantinha a função inibitória comprovadamente encontrada no IQG607 original, caracterizando a etapa in vitro deste trabalho. Infelizmente, embora as simulações in silico tenham nos levado a crer que os modelos desenhados poderiam gerar bons compostos, já no início da etapa in vitro se descobriu que não havia variação na atividade da enzima, o que indica que o composto não apresentou o efeito inibitório esperado. Em nossa tentativa de alongar o composto IQG607, permitindo assim um número maior de ângulos de torção para a molécula, e com isso, promover um melhor encaixe do ligante na cavidade de ligação do substrato, descobrimos que dois grupamentos importantes da INH foram separados, o que provocou a perda de atividade do fármaco. Supõe-se que as modificações introduzidas no composto IQG607 impediram a formação do radical acil e, portanto, o aduto com o NADH não pôde ser formado.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }