@MASTERSTHESIS{ 2013:1777787142, title = {Padronização da extração de DNA em tecidos de camundongos fixados em formalina e embebidos em parafina (FFPE) infectados experimentalmente com Angiostrongylus costaricensis}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5462", abstract = "Angiostrongilíase abdominal é uma infecção zoonótica causada por Angiostrongylus costaricensis, um nematódeo com localização intravascular no mesentério. O homem se infecta acidentalmente ao ingerir alimentos ou água contaminados com larvas de terceiro estágio presentes no muco secretado por moluscos terrestres, hospedeiros intermediários. O diagnóstico confirmado da infecção humana é feito pelo exame histopatológico de biópsias ou segmentos ressecados durante o tratamento cirúrgico de casos complicados. Há muitos casos em que a histopatologia é muito sugestiva, porém sem evidenciarem-se estruturas do parasito nos cortes. Desse modo, o objetivo foi padronizar a extração de DNA em tecidos embebidos em parafina em modelo murino visando à detecção de ácidos nucléicos e posterior utilização no estudo de casos suspeitos a partir do exame histopatológico em humanos. Materiais e Métodos: 45 amostras de cada tecido de fígado, pulmão, mesentério e intestino, totalizando 180 amostras de 15 camundongos infectados com Angiostrongylus costaricensis; e vermes de Angiostrongylus cantonensis foram embebidos separadamente em parafina e nesses blocos contendo os tecidos foram realizados cortes histológicos de 3 μm para coloração por Hematoxilina-Eosina, e confirmado a presença de estruturas parasitárias, foram coletados de 24 a 31 cortes de 10 μm em um microtubo para a extração de DNA. Para a padronização do método, vermes foram embebidos em parafina em diferentes condições tais como o tipo de fixador, tempo de fixação e marcas comerciais de parafina. A partir dos cortes foram realizadas as extrações de DNA com o Kit Quiagen DNEasy tissue. Para a detecção de DNA específico de Angiostrongylus foi utilizado a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), para amplificação de uma sequência de 232pb, previamente desenhada para ensaios de detecção em soro humano. Em 33 amostras de fígado, 12 de pulmão, 45 de mesentério e 36 da parede intestinal houve amplificação do segmento de 232pb. Para as diferentes condições de emblocamento, as amplificações do DNA das amostras a partir do fixador formalina tamponada foram mais frequentes quando comparado com a formalina não tamponada; o tempo de fixação e o tipo de parafina não interferiram na detecção de ácidos nucléicos, entretanto, a quantidade de parafina no tecido parece influenciar no desempenho do método, pois nas amostras onde havia excesso de parafina não houve amplificação. O segmento de 232pb também não foi visualizado nas amostras onde não foi evidenciada a presença de estruturas parasitárias, sugerindo que a informação provinda da histopatologia deve orientar a retirada da amostra para extração de DNA, como aquelas de maior probabilidade de possuir estruturas parasitárias nas proximidades da lesão, mesmo que degradadas. A descrição do desempenho da PCR como recurso diagnóstico da infecção humana, em material embebido em parafina, depende da avaliação detalhada dos critérios de suspeita na histopatologia correlacionada com a frequência e reprodutibilidade do resultado da extração de DNA e sua amplificação.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }