@MASTERSTHESIS{ 2008:762862377, title = {Caracterização parcial do elemento CCR em Staphylococcus aureus resistentes à meticilina isolados no sul do Brasil}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5325", abstract = "Os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) encontram-se entre os principais agentes de infecção hospitalar, para os quais há grande dificuldade em se obter antimicrobianos para o seu controle. A resistência à meticilina é codificada pelo gene mecA, que está localizado em um elemento genético móvel denominado staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec). O SCCmec também possui o complexo gênico ccr (ccrA e ccrB ou ccrC) e a região J, que contém genes que conferem resistência a drogas não beta-lactâmicas. São conhecidos cinco tipos de SCCmec, os tipos I, II e III predominantes em infecções nosocomiais, enquanto os tipos IV e V são, mais comumente, associados a infecções adquiridas na comunidade. Neste contexto, este estudo se propôs a realizar a caracterização fenotípica e genotípica da resistência à meticilina de isolados de S. aureus e fenotípica da resistência à vancomicina, bem como a determinação dos subtipos de ccr associados. Para tanto, foram avaliadas 40 amostras de S. aureus obtidas no Serviço de Microbiologia do Laboratório de Análises Clínicas (LABIMED/Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo Santa Maria/RS). A concentração inibitória mínima às drogas oxacilina e vancomicina foi determinada pelo método de diluição em agar. A detecção de mecA e dos alótipos de ccr foi realizada através da reação em cadeia da polimerase (PCR). Todos os isolados testados foram considerados resistentes à oxacilina. Nenhum dos isolados foi classificado como resistente à vancomicina; no entanto, 25% (10/40) dos isolados apresentaram resistência intermediária à vancomicina. O gene mecA foi detectado em todos os isolados. O ccrAB1 foi detectado em nove isolados (22,5%) e o ccrAB3 em 23 (57,5%). Oito isolados foram caracterizados como não ccrAB1 e não ccrAB3. A proporção de alótipos ccrAB3, associado a SCCmec tipo III, sugere que o clone epidêmico brasileiro (BEC) também possa estar presente nos hospitais do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Considerando que a caracterização do ccr nunca havia sido relatada a partir de isolados desta região do Brasil, este trabalho pode contribuir para o estudo da dinâmica do MRSA na América do Sul.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }