@PHDTHESIS{ 2013:1769191286, title = {Adultos com deficiência intelectual incluídos na educação de jovens e adultos : apontamentos necessários sobre adultez, inclusão e aprendizagem}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3770", abstract = "Cada ser humano é um conjunto de seu biológico com seu contexto social e assim único. Penso que a diversidade humana ainda é pouco respeitada nos meios educacionais, principalmente a diversidade em que a característica da diferença é a deficiência. A escola ainda não está preparada para trabalhar com as diferenças. Segue buscando e exigindo homogeneizações tanto de alunos como de aprendizagens. A EJA, mesmo sendo uma modalidade de ensino da educação básica, que possui pressupostos inclusivos, ainda não consegue trabalhar com e a partir das diferenças. Neste universo educacional estão incluídos os adultos com deficiência intelectual, mas, na maioria dos casos, não estão conseguindo dar conta dos conteúdos e das exigências que o ensino tradicional ainda impõe e exige. Inúmeras vezes esses alunos ficam durante anos dentro da escola, no mesmo patamar de ensino, sem avançar. Dessa forma, sua presença na EJA constitui um desafio para os professores que precisam responder às suas demandas e assegurar um ensino de qualidade. Acredito que se faz necessário (re)conhecer seus saberes e suas potencialidades, conhecer como acontecem suas aprendizagens e, consequentemente, seu desenvolvimento dentro do universo escolar. Ainda que perceba algumas mudanças já ocorridas, é necessário ir além e lhes garantir-lhes o direito de oportunidades educacionais e aprendizagens concretas. Assumo nesta investigação uma perspectiva de aprendizagem durante toda a vida, de educação como direito de todos os seres humanos, sendo estes os princípios que me movem e que me impelem a refletir e discutir sobre os seres adultos deficientes intelectuais incluídos na EJA. Tendo então como foco principal a pessoa com deficiência intelectual incluída na EJA, estruturei as seguintes vertentes para serem aprofundadas e analisadas: sua adultez, pois ainda são vistos e tratados como eternas crianças e é preciso reconhecê-los como adultos; inclusão, pois pondero que foram incluídos mais por exigências das leis do que por convicções e posturas realmente inclusivas; e, aprendizagem, no sentido de (re)conhecer quem é o aluno adulto com deficiência intelectual, seus déficits orgânicos, cognitivos e sociais, e principalmente quais suas potencialidades, respeitando-as e utilizando-as nas estratégias de ensino-aprendizagem, pois somente assim será possível pensar estratégias e possibilidades de aprendizagens e formação integral. Finalizo com a adequação e inadequação da Educação de jovens e adultos para as pessoas com deficiência intelectual, tecendo uma teia de ponderações a respeito de aspectos positivos e negativos. Ao abordá-los tenho a intenção de suscitar discussões e apontar elementos que, avalio, precisam ser repensados, outros que precisam sair do universo teórico e tornarem-se realidades práticas, possíveis de serem realizadas. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola municipal de Educação de Jovens e Adultos de Porto Alegre. Busquei, através dos dados obtidos por observação, análise de documentos e entrevistas semiestruturadas, descrever qual a realidade da educação de jovens e adultos com deficiência intelectual incluídos na EJA. Os pressupostos que nortearam esta pesquisa são de cunho qualitativo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educaç} }