@PHDTHESIS{ 2013:556247637, title = {(Im)possibilidade de narrar Deus numa sociedade pós-metafísica : plausibilidade de um discurso alternativo a origem da vida}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3737", abstract = "A educação em nosso país tem sido tema de grande debate sobre o papel da escola na formação dos alunos. De maneira mais ampla, outra discussão tem sido realizada a respeito da origem da vida, se por acaso (Evolução ou Panspermia) ou por meiode um originador inteligente (criação ou desígnio inteligente), fazendo com que a crença num Deus seja questionada, obrigando uma nova discussão a respeito dos valores individuais. Essa pesquisa buscou refletir sobre como a Ciência vem sendo construída e interpretada pelos professores. Essa discussão tem como base a fala do professor e seu refúgio, o livro didático. Para a maioria da população brasileira, seu conteúdo será a noção norteadora de sociedade e de ciência, visto que é pequena a parcela que voltará a discuti-la nas Universidades. Optei por uma metodologia qualitativa dialético-crítica, pois numa área como a educação, a riqueza da vida humana e, sua forma de compreender o cotidiano são imprescindíveis a compreensão do fenômeno estudado. Para tanto, utilizeia Análise Textual Discursiva, ampliando a análise das falas dos professores, objeto de busca dos elementos que caracterizam sua práxis com relação ao tema proposto. Para esse estudo investiguei sete professores de Biologia, de escolas públicas e privadas de Porto Alegre com mais de mil alunos, nas quais cada professor se caracterizou quanto a forma de compreender a origem da vida e sua crença. Percebi uma hegemonia na divulgação do que venha a ser Ciência nos livros didáticos de Biologia, utilizado como regra em sala de aula e na fala dos professores, que mostraram uma confusão metodológica e, principalmente, um temor a respeito do assunto. Os livros informam um paradigma dominante que precisa ser analisado, pois a Ciência é descrita como positivista apoiada pelo método científico e rigor matemático.Há uma confusão metodológica, em que a ciência empírica, aquela que prescinde do método científico, é confundida com a ciência histórica, aquela que é baseada em evidências, mas possui a capacidade de teorizar, ampliando os horizontes da mente. Há um medo de assumir sua crença e, de ir contra ao que dita a academia, ao paradigma dominante. Assim, na análise das falas e das evidências mencionadas, percebi que há sim plausibilidade para um discurso que envolva Deus na ciência, pois há evidências que possibilitam sua teorização e mesmo, identificação no mundo natural.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educaç} }