@MASTERSTHESIS{ 2012:1521462773, title = {Traduzir o mundo vivido : a metaf?sica da linguagem de Walter Benjamin}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2909", abstract = "Na filosofia alem? dos ?ltimos anos se pode observar o surgimento de projetos filos?ficos que abordam a quest?o das alternativas para a Filosofia no contexto da crise do conceito de consci?ncia de si. Entre essas posi??es que nascem da crise das filosofias da subjetividade se encontra a teoria da linguagem de Walter Benjamin. Nesta disserta??o, conceito de mundo vivido pretende falar de algo que se apresenta como um ato filos?fico fundador. Ele se refere a um espa?o pr?vio e antepredicativo a partir de onde as coisas tomam seus lugares e iniciam seus movimentos na experi?ncia humana. Em Walter Benjamin essa condi??o de ser anterior do mundo ? essencialmente lingu?stico. E ? por isso que se fala de uma tradu??o desse mundo j? sempre presumido. O fil?sofo deixa claro que parte do quadro te?rico da filosofia transcendental de Kant, mas, no entanto, j? aponta para a supera??o dessa forma de pensar quando mostra que a subjetividade n?o determina o sentido do ser, mas experimenta e participa dele. Nessa nova forma de pensar se tem como central o fato de a linguagem, o sentido e a hist?ria serem o a priori com os quais o homem opera em seu mundo. Assim se passa da media??o categorial dos objetos da experi?ncia pela subjetividade para a linguagem como medial de todo conhecimento. E, portanto, o modelo da filosofia da consci?ncia deve substitu?do pelo modelo da filosofia da linguagem. Por?m, a linguagem n?o surge aqui apenas como a linguagem natural humana, mas como a inst?ncia universal de express?o de todas as coisas e, assim, coextensiva ao mundo. Ela, enquanto totalidade, aparece nos pensamentos humanos, nas suas compreens?es, nos seus desejos, nas suas paisagens e fornece o texto que o conhecimento humano procura ser a tradu??o em linguagem nomeadora. E, ent?o, a autoridade epist?mica se desloca de um sujeito que representa o mundo para uma multiplicidade de participa??es lingu?sticas de sujeitos nomeadores. Assim, na teoria de Walter Benjamin, o homem deixa de ser apenas doador do sentido e passa a ser tamb?m participador do sentido no mundo.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }