@MASTERSTHESIS{ 2014:1537416664, title = {Transtorno do estresse pós traumático em idosos : prevalência e padrões brasileiros nos cuidados primários}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2738", abstract = "No ano de 1900, menos de 1% da população mundial tinha mais de 65 anos de idade, hoje esta cifra supera 9,2% e acredita-se que em 2050 os idosos sejam um quinto desta população. Os dados de prevalência para transtornos mentais em pessoas idosas variam bastante, mas uma estimativa conservadora é de que 25% têm sintomas psiquiátricos significativos. O número de pessoas idosas mentalmente doentes foi estimado em cerca de 9 milhões no ano de 2000. A expectativa é de que esse número aumente para 20 milhões na metade deste século . O transtorno do estresse pós traumático é uma doença psiquiátrica que vem aumentando nos últimos anos. Esta patologia pode acentuar a incapacidade associada a doenças físicas e transtornos cognitivos, aumentar os custos com cuidados de saúde e mortalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência do Transtorno do Estresse pós traumático (TEPT) em uma amostra aleatória de idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre. O estudo é do tipo transversal com coleta prospectiva. A amostra constituiu-se de 576 idosos randomicamente selecionados de 30 Equipes de Saúde da Família do Município de Porto Alegre (ESF/POA) sorteadas de modo estratificado por Gerência Distrital. Para os diagnósticos, psiquiatras com experiência na avaliação de idosos utilizaram a versão brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview 5.0.0 plus (M.I.N.I. 5.0.0 plus). Em relação aos resultados: um total de 3.4% (n=20) dos idosos da amostra apresentaram o transtorno do estresse pós traumático, 2.4%(n= 14) com diagnóstico após os 60 anos. Desse total, 2.4% (n= 14) apresentaram mais de 1 período de TEPT desde o inicio do quadro, 1.5%(n= 9) com duração de até 3 meses, 1.4%(n= 8) de 3 a 6 meses e 0.9%(n= 5) com mais de 7 meses de duração. Dentre os idosos que apresentaram o transtorno, algumas associações significativas podem ser destacadas: faixa etária de 60-69 anos (4,8%; p=0,046), estado civil separado (7,5%; p=0,020) e o número de moradores na casa (5,5%; p=0,013). Neste estudo notou-se uma significativa prevalência do transtorno no idoso e foi possível identificar fatores preditores através das análises realizadas. Os achados do presente trabalho são preocupantes, sendo necessário serem reproduzidos em outras localidades e amostras.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }