@MASTERSTHESIS{ 2014:1584400232, title = {Associação da depressão na qualidade de vida de idosos}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2725", abstract = "Um objetivo dos cuidados com a saúde dos idosos deve ser a melhoria ou manutenção da sua qualidade de vida e não meramente a cura ou prolongamento da vida, por isso vem crescendo o interesse na relação das doenças com a qualidade de vida. Entre as doenças, aparece a depressão como o transtorno psiquiátrico mais prevalente na população idosa, com influência direta nas atividades da vida diária e qualidade de vida. Alguns aspectos psicossociais, geralmente avaliados através de escalas de qualidade de vida são apontados como fatores de risco para a depressão em idosos, entre eles perdas afetivas, as doenças físicas incapacitantes e a solidão. O objetivo do presente estudo é identificar qual ou quais as dimensões da qualidade de vida de idosos com depressão maior e depressão menor são mais afetadas, comparando-os com idosos sem depressão. O estudo é do tipo transversal com coleta prospectiva. A amostra aleatória constituiu-se de 468 idosos (60 anos ou mais) atendidos pela Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre. Os participantes foram randomicamente selecionados de 27 Equipes de Saúde da Família do Município de Porto Alegre (ESF/POA) sorteadas de modo estratificado por Gerência Distrital. Para o presente estudo foram utilizados dados do diagnóstico de depressão coletados por psiquiatras da equipe que utilizaram a versão brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview 5.0.0 plus (M.I.N.I. 5.0.0 plus). A avaliação de qualidade de vida foi realizada através da Escala de Qualidade de Vida Adaptada de Flanagan, validada para o português. Foram utilizados também dados sociodemográficos coletados pelos agentes comunitários de saúde através do Questionário Global do Idoso. Em relação aos resultados da amostra: foram diagnosticados 12% com depressão maior, 4% com depressão menor e 84% sem depressão. Mulheres (20,86%) são mais afetadas pela depressão do que homens (7,6%). Nas mulheres todas as dimensões da qualidade de vida são impactadas pela depressão. Nos homens a dimensão atividades sociais, comunitárias e cívicas e a dimensão lazer não apresentam diferenças significativas entre aqueles com depressão e sem depressão. Em homens e mulheres há o aumento da percepção positiva de qualidade de vida nos idosos sem depressão em relação aqueles com depressão", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }