@PHDTHESIS{ 2013:583513164, title = {Tradução, adaptação cultural e validação da versão em português do Brasil do selection, optimization and compensation questionnaire (SOCQ) para uso entre idosos sedentários e atletas master}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2714", abstract = "O questionário de seleção, otimização e compensação (QSOC) insere-se no contexto de uma perspectiva teórica da Psicologia do Desenvolvimento/Envelhecimento, life-span. O instrumento tem o objetivo de verificar o grau de adaptação de idosos frente aos desafios do dia a dia e assim explicar seu envelhecimento bem sucedido. Não dispomos no Brasil de uma escala de aferição com o objetivo do QSOC. Ele é um instrumento de auto-relato composto de 48 itens e dividido em quatro estratégias: seleção eletiva (SE), seleção baseada em perdas (SBP), otimização (O) e compensação (C). O estudo apresentou três partes. A primeira parte teve como objetivo adaptar culturalmente o instrumento para a língua portuguesa. O processo envolveu as seguintes fases: tradução inicial; síntese da tradução; back-translation (retrotradução) ao inglês; revisão por um comitê de juízes e pré-teste da versão final, com a participação de 34 idosos. A partir da adaptação transcultural do questionário SOC foi possível propor uma versão preliminar em português. A segunda parte envolveu 319 idosos com idades entre 60 e 99 anos (71,4±8,1), com predomínio de mulheres (70,8%), casados (40,1%) ou viúvos (30,1%), utilizando medicações (81,5%), com pelo menos um problema de saúde (79,0%) e fisicamente ativos (42,9%). Destinou-se a demonstrar medidas de validade, fidedignidade e análise convergente da versão brasileira do instrumento. Dessa forma, os testes foram aplicados e a análise fatorial confirmatória demonstrou boa adequação do instrumento brasileiro. A consistência interna apresentou valores caracterizados como desejáveis pela literatura no score total do instrumento α=0,902 e nas estratégias da O=0,851, valores recomendados; SBP= 0,792 e C=0,777 e valor aceito na SE=0,625. A análise convergente demonstrou associações significativas na maioria dos itens, porém fracas, entre o QSOC, e a Escala de Resiliência e o WHOQOL-bref. A terceira fase do estudo objetivou comparar os resultados obtidos no QSOC entre idosos atletas master e idosos sedentários. Para o objetivo dividiu-se os idosos em dois grupos de 64 cada e aplicou-se o QSOC. Na aplicação do teste t as médias dos atletas mostraram-se significativamente mais elevadas que as médias do grupo sedentário (p<0,05), exceto na estratégia de SE (p>0,05). No entanto, quando o p foi ajustado para possíveis fatores confundidores (variáveis sexo, idade, escolaridade, problema de saúde, companheiro e atividade de lazer) o p não foi significativo e, dessa forma as médias das estratégias SOC não se mostraram diferentes (p>0,05). Como conclusão teve-se que a primeira fase apesar de possuir grande importância necessitava-se continuar com os testes psicométricos. Durante a segunda fase do estudo encontrou-se semelhanças entre o instrumento original e o brasileiro, no entanto se recomenda a continuidade dos estudos associando idosos de diversas localidades brasileiras e em diversificado público de idosos. Com a aplicação do QSOC em dois grupos distintos estratificados pelo nível de atividade física não foi identificado que exista influencia na utilização das estratégias de adaptação aos desafios do dia a dia pelos idosos atletas quando comparados ao grupo de sedentários.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }