@PHDTHESIS{ 2010:959170739, title = {Avaliação do processo de análise da estrutura trabecular do corpo vertebral como elemento preditor do risco de fratura}, year = {2010}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2624", abstract = "Uma das maiores preocupações clínicas com relação à osteoporose reside no risco aumentado de fraturas das vértebras e dos ossos longos. Existe uma forte associação entre a baixa massa óssea e o risco de fratura. Todavia, recentes estudos demonstram que a densidade óssea por si só é responsável por 65% da variação da resistência óssea, e que pela incorporação à densidade mineral das informações advindas da arquitetura trabecular, pode-se aumentar a predição para 90%. O presente trabalho visou ao desenvolvimento de um processo de avaliação da arquitetura trabecular vertebral, mediante o emprego do programa de computador OsteoImage, que permite calcular a conectividade (CEP) e a fração óssea aparente trabecular (app B.Ar/T.Ar) a partir de imagens tomográficas das vértebras. Para tanto, preparou-se 45 corpos vertebrais extraídos de cadáveres, os quais foram submetidos a exames de tomografia computadorizada e de densitometria mineral por meio de raios-X de dupla energia (DEXA). A partir das imagens tomográficas de cada corpo vertebral, calcularam-se os valores de CEP e app B.Ar/T.Ar. Posteriormente, os corpos verebrais foram submetidos a ensaios de compressão, com a finalidade de levantar a curva tensão-deformação e determinar a carga máxima suportada pela vértebra. Os resultados mostraram uma correlação positiva moderada da densidade mineral óssea com a força e a tensão máximas (respectivamente, r = 0,506; p < 0,001 e r = 0,594; p < 0,001). O teste de correlação entre CEP e app B.Ar/T.Ar resultou em r = - 0,843; p < 0,001, indicando uma forte correlação negativa entre conectividade e fração óssea aparente, o que caracteriza melhor conectividade em estruturas trabeculares mais densas. Para a totalidade das vértebras avaliadas, os resultados dos testes de correlação entre os parâmetros arquiteturais trabeculares e as medições de densitometria e carga máxima não permitiram estabelecer indicadores para a estimação do risco de fratura. Todavia, resultados individualizados da correlação da variação da conectividade (Delta CEP) com a tensão de ruptura permitiram distinguir os corpos vertebrais mais frágeis, mesmo quando apresentam leitura de densitometria similar aos mais resistentes, sinalizando para a importância dos indicadores arquiteturais na análise do risco de fratura óssea.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }