@MASTERSTHESIS{ 2008:1485797244, title = {Relação entre o número de dentes, medidas antropométricas e síndrome metabólica nos idosos de Porto Alegre}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2574", abstract = "A saúde bucal dos idosos tem sido descrita no mundo todo como precária. Uma saúde bucal precária pode ter efeitos sobre a saúde sistêmica. A perda de dentes acarretando deficiência mastigatória pode alterar a seleção de alimentos podendo resultar em uma dieta rica em carboidratos e carente de fibras e proteínas acarretando em risco de má nutrição. O excesso de gordura corporal leva a um acúmulo de lipídeos no tecido, o que parece induzir a alterações bioquímicas ocorridas na Síndrome Metabólica (SM), que constitui um fator de risco cardiovascular. As inflamações crônicas características de várias doenças bucais elevam os níveis de marcadores inflamatórios sistêmicos podendo aumentar o risco de eventos cardiovasculares. Durante o período ativo da doença periodontal (DP), citocinas próinflamatórias são lançadas na corrente sanguínea podendo implicar no agravamento de condições metabólicas sugerindo uma possível relação entre DP, perda dental e SM. Com o objetivo de verificar a relação entre o número de dentes e a síndrome metabólica trezentos e quatro indivíduos participantes do Projeto Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre, 219 mulheres e 85 homens, foram entrevistados por telefone usando um questionário que indagava sobre a saúde oral dos participantes. Dados bioquímicos e antropométricos foram obtidos a partir do banco de dados existente. Em um segundo momento, 15% dos participantes participaram de exame clínico para a validação do questionário, que obteve concordância de 86% (quase perfeita) para o número de dentes. Do total dos 304 idosos participantes, 266 apresentavam dados bioquímicos e antropométricos para avaliação da presença ou ausência de SM, desses, 56,3% foram classificados como portadores da síndrome segundo os critérios da NCEP- ATP III. Cento e vinte e uma (65%) mulheres idosas eram portadoras da SM e dessas, 84 (69%) possuíam menos de 10 dentes na cavidade bucal, contra um percentual de 35% dos homens. A regressão logística observou um risco significativamente aumentado para mulheres idosas com perda dentária severa terem SM (RC= 4,9 IC 95% 1,3 18,7). Concluímos e que a manutenção de dentes naturais em idosas é fator de proteção para desenvolver SM.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }