@MASTERSTHESIS{ 2006:1086095793, title = {O ensino com o uso de recursos informatizados na aprendizagem da língua espanhola por idosos}, year = {2006}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2561", abstract = "A pesquisa foi desenvolvida em uma abordagem qualitativa, de intervenção, buscando-se a compreensão e a explicação da realidade. A questão norteadora foi: Qual o potencial de um ensino de língua espanhola associado ao uso de recursos informatizados? E como objetivos analisar o potencial de um ensino de língua espanhola associado ao uso de recursos informáticos na aprendizagem de idosos; analisar os principais aspectos que evidenciam a apropriaçao da língua espanhola por idosos; identificar as principais dificuldades e possibilidades dos idosos na aprendizagem da língua espanhola. Na pesquisa participaram 40 idosos que freqüentam oficinas pedagógicas de inclusão digital, que voluntariamente optaram por aprender sobre língua espanhola. As atividades foram propostas de forma a desafiar os grupos a aprenderem o idioma, a se familiarizarem com um ensino que utiliza a tecnologia e a elaborarem materiais que evidenciassem a aprendizagem. Os dados foram coletados por meio de observação participante e análise da produção dos idosos. Utilizou-se análise discursiva interpretativa no tratamento dos dados. Percebeu-se que as atividades didáticas da Língua Espanhola, mediadas pelo computador, requeriam procedimentos e método adequados aos idosos, para que pudessem organizar e produzir esquemas mentais e estabelecer relação com os conhecimentos prévios, de modo que houvesse aquisição de novo conhecimento e interação com o que já conheciam. Muitas são as ferramentas disponíveis para tornar os processos de ensino e aprendizagem mais motivadores e permitir que a informação seja mais abrangente, mas ao optarmos por usos mais simplificados, percebemos que os idosos denotavam seu crescimento e se motivavam a continuar. As principais dificuldades que tivemos que superar ao longo das oficinas, desde a nomenclatura dos ícones, a utilização do mouse e a reorientação das atividades ao constatarmos a desmotivação em relação a determinados desafios propostos, das ferramentas até o domínio da língua estrangeira que estavam aprendendo. Passamos por vários processos de criação e autoconhecimento, sentimentos de alegria, conquista, frustração e impotência afloraram, descobertas e surpresas foram permitidas nestas oficinas, quando solicitávamos aos idosos-alunos, que produzissem. Nesta pesquisa comprovou-se também que estereótipos sobre a incompetência dos idosos de que não conseguem ou não podem aprender um idioma e a usar o computador são questionáveis. Eles parecem necessitar de mais tempo para aprender que uma pessoa mais jovem levaria para concluir uma tarefa, mas não estão impedidos de dominar a máquina ou aprender um idioma.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }