@MASTERSTHESIS{ 2014:798163366, title = {A oferta de disciplinas humanistas no ensino médico do Brasil}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1787", abstract = "No Brasil, apesar do humanismo ser um assunto antigo na história da medicina, a inclusão dele no ensino médico brasileiro é recente, oficialmente legalizado na Resolução CNE/CES no 4, de 7 de novembro de 2001, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior, que contém as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Medicina. Entretanto, o Ministério da Saúde têm questionado quanto ao perfil egressos, no que tange ao suprimento das necessidades de saúde da população. Tendo em vista, que há urgência em providências cabíveis e efetivas na formação profissional, é necessário compreender os aspectos para melhorias no atendimento integral e obter informações mais abrangentes sobre a formação médica. Sob este prisma, o presente estudo tem como objetivo descrever e analisar a oferta de disciplinas humanistas no ensino médico do Brasil. Para isto, realizou-se uma pesquisa analítico-descritiva, com base referencial documental, com abordagem quali-quantitativa. Os dados estudados foram coletados através das matrizes curriculares, pesquisadas através de informações divulgadas na Internet pelas IES. A amostra desta pesquisa foi composta por disciplinas de Ciências Humanas e Ciências Médicas, pertencentes as matrizes curriculares dos cursos de graduação em Medicina do Brasil, considerando os critérios de inclusão e exclusão. Participaram deste estudo 127 IES. A análise de 7832 disciplinas mostrou que 22,8% eram disciplinas humanistas. O Estado que apresentou a maior taxa local de disciplinas humanistas foi o Rio Grande do Norte, com 67,9% (n=129). Seguido pelo Ceará com (51,6%, n= 81) e Rondônia (32,4%, n=34). Quando subdivididas pelas cinco regiões do país, 27,86% concentrou-se no nordeste, seguido pelas regiões sul (23,15%, n= 394), sudeste (22,26%, n=882), norte (17,85%, n=96), e centro oeste (17,37%, n=66). Houve correlação negativa entre a taxa de mortalidade e as IES (n), r=-0,414 (p<0,001). Houve expressiva correlação das disciplinas humanistas e a taxa de mortalidade (r=0,933, p<0,001). Os movimentos e iniciativas de reforma no ensino médico do Brasil tem provocado debates a cerca das necessidades de saúde não supridas e o perfil dos profissionais que estão na frente do sistema de saúde. Especialmente, no que diz respeito ao ensino médico, muito tem sido questionado com relação ao perfil tecnicista da formação médica ofertado pelas instituições de ensino. A diversidade geográfica, socioeconômica, cultura, climática, étnica fazem do panorama brasileiro um cenário complexo para a tomada de ações resolutas. É importante ressaltar que, esta diversidade exige ações dinâmicas para que se possam alcançar a todas efetivamente.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }