@PHDTHESIS{ 2005:424923928, title = {A influência do polimorfismo do superóxido dismutase dependente de manganês 2 na morbi-mortalidade pós-operatória de pacientes submetidos a cirurgias oncológicas}, year = {2005}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1713", abstract = "O câncer é uma das principais causas de morbi-mortalidade nos dias de hoje no Brasil e no mundo, e seu tratamento inicial é cirúrgico em grande parte das situações. A superóxido dismutase dependente de manganês (SOD 2) é a principal enzima antioxidante intracelular, participando ativamente na defesa da célula contra reações oxidativas, potenciais causadoras do processo de carcinogênese. A expressão reduzida da SOD 2 é verificada em diversas neoplasias, sendo correlacionada com prognóstico adverso em alguns tumores. O presente estudo objetivou correlacionar o polimorfismo do gene da SOD 2 e a morbi-mortalidade pósoperatória nos pacientes submetidos a cirurgias oncológicas em um hospital universitário, bem como caracterizar as frequências das complicações pósoperatórias destes pacientes. Foi realizado um estudo prospectivo, observacional, com 88 pacientes adultos submetidos a cirurgias oncológicas. A média das idades dos pacientes foi de 61 + 7,4 anos; 59% dos pacientes eram do gênero masculino. Dos operados, 76% apresentavam alguma co-morbidade no pré-operatório, dentre as quais a hipertensão arterial sistêmica foi a mais comum (47,7%). A maioria das cirurgias foi realizada no trato gastrintestinal (85,2%), na maior parte dos casos abordando estômago e cólon. O adenocarcinoma do trato gastrintestinal foi o tipo histológico mais frequentemente encontrado (80,7%). Comprometimento linfonodal pela neoplasia foi verificado em 30,7% dos pacientes. Complicações pós-operatórias ocorreram em 57% dos pacientes, sendo que as mais frequentes foram sépsis (27,3%) e broncopneumonia (11,4%). A mortalidade operatória (até 30 dias) foi de 21,6%; a principal causa de óbito foi sépsis (63,2%). As frequências alélicas dos polimorfismos da SOD 2 foram: 54% para o alelo A e 45% para o alelo B. As frequências genotípicas observadas foram: 34,1% com genótipo AA, 25% com genótipo BB, e 40,9% com genótipo AB. Não foi observada correlação estatística entre variáveis pré-operatórias e o polimorfismo do gene da SOD 2. Apenas uma das variáveis pós-operatórias avaliadas (infecção do trato urinário, a qual ocorreu somente entre os pacientes com genótipo AA) demonstrou associação com o polimorfismo do gene da SOD 2 (P = 0,002). Ao analisarmos a associação entre a presença do alelo A (genótipos AA e AB) da SOD 2 e os aspectos pré-operatórios observamos uma associação entre a mesma e a presença de diabete mélito (P = 0,04). Não houve associação entre a presença do alelo A (genótipos AA e AB) e variáveis pós-operatórias. Ao avaliarmos a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e variáveis pré-operatórias, observamos uma correlação positiva entre a mesma e doenças cardiovasculares (P = 0,01). Ao avaliarmos a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e variáveis pós-operatórias, verificamos a associação entre a mesma e a ocorrência de infecção do trato urinário (P = 0,001) e acidente vascular cerebral (P = 0,04). Apresentou significância limítrofe a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e a ocorrência de fístula êntero-cutânea (P = 0,1). O presente estudo permite concluir que o polimorfismo do gene da SOD 2 não parece influenciar de maneira significativa a ocorrência de morbi-mortalidade pósoperatória em pacientes submetidos a cirurgias oncológicas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }