@MASTERSTHESIS{ 2022:934977488, title = {Efeito do estresse precoce sobre citocinas no cérebro : uma revisão sistemática e meta-análise de estudos com roedores}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10747", abstract = "Introdução: A exposição ao estresse precoce (early life stress, ELS) é um fator de risco para desfechos adversos em relação a cognição, comportamento, neurodesenvolvimento e transtornos psiquiátricos. Hipotetiza-se que a ativação da sinalização neuroinflamatória é um dos possíveis mecanismos associados aos prejuízos decorrentes da exposição ao ELS. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática e meta-análise sobre os efeitos do ELS em citocinas inflamatórias no cérebro de roedores. Metodologia: Uma revisão sistemática foi realizada nas bases PubMed, Web of Scince e PsycInfo, e meta-análise para identificar o efeito do ELS na expressão de citocinas inflamatórias no cérebro de roedores. Uma avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada, assim como uma meta-regressão nos dados meta-analíticos para investigar a possíveis moderadores para a heterogeneidade dos resultados obtidos. Resultados: Foram incluídos trinta e um estudos. A meta-análise mostrou que os níveis das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, IL-6, e TNF-α estavam elevados em animais expostos ao ELS em comparação com animais controle, mas não foi possível observar diferenças nos níveis de IL-10. A meta-regressão apontou que os efeitos do ELS foram maiores no hipocampo, que períodos mais longos de estresse resultavam em efeitos mais duradouros, a expressão de proteínas era a principal afetada pelo estresse, passar por eventos como testes comportamentais aumentava o efeito do ELS, e que animais mais velhos apresentavam um efeito de dessensibilização do estresse. Conclusão: A exposição ao ELS pode alterar a expressão de citocinas inflamatórias no cérebro de roedores, sobretudo das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α, com maior tamanho de efeito no hipocampo e como consequência de pelo menos oito dias de exposição ao ELS. Apesar do ELS ter um efeito sobre alterações neuroinflamatórias, esse efeito pode não ser duradouro até a senescência, sugerindo que seja necessária uma exposição secundária a situações estressoras para causar efeitos mais robustos e de longo prazo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }