@MASTERSTHESIS{ 2022:1665551433, title = {O impacto da obesidade na síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2)}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10498", abstract = "A doença COVID-19 é uma infecção causada por um novo tipo de Coronavírus, que foi identificado na China, no final de 2019. Em final de março a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia e em janeiro de 2022, havia mais de 336 milhões de pessoas infectadas. As manifestações clínicas da COVID-19 incluem o estado de portador assintomático, doença respiratória aguda e pneumonia. A maioria das pessoas infectadas terá sintomas leves a moderados, mas aproximadamente 5% necessitarão de tratamento intensivo. O diagnóstico laboratorial da doença é realizado através do RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral, coletados através de Swab da Nasofaringe ou Orofaringe. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, adultos com mais de 60 anos, com doenças cardiovasculares, diabetes ou obesidade podem apresentar maior risco para complicações da Síndrome Gripal. O objetivo primário deste estudo foi verificar se a mortalidade entre pacientes obesos internados em unidades de tratamento intensivo (UTI) por COVID-19 e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é maior do que entre os pacientes nãoobesos. O objetivo secundário foi verificar se a obesidade se relaciona com ventilação mecânica invasiva, terapia de substituição renal e realização de traqueostomia. Foi realizado um estudo de Coorte Histórica entre os meses março de 2020 e janeiro de 2021. Os pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 e que estiveram internados em UTI nos hospitais São Lucas da PUC-RS e Hospital Ernesto Dornelles, na cidade de Porto Alegre entre março de 2020 e janeiro de 2021 foram incluídos no estudo. Foi feita a revisão dos dados dos prontuários dos pacientes selecionados. Pacientes com e sem obesidade foram comparados usando regressão logística para estimar o risco de ventilação mecânica, terapia de substituição renal, traqueostomia e morte. Dos 257 pacientes internados na UTI com COVID-19 e SRAG, 42% eram obesos. A média de idade dos obesos era 12 anos a menos que a dos não-obesos. Nós encontramos associação com idade ≥ 70 anos com mortalidade (OR 6,38 IC 95% 3,48-11,69). A análise bruta mostrou risco reduzido de morte para os pacientes obesos (OR 0,41 IC95% 0,24-0,68). Após o ajuste para idade, sexo e comorbidades, a obesidade não foi associada com mortalidade, ventilação mecânica, terapia de substituição renal e traqueostomia. Concluindo, não encontramos no nosso estudo uma maior mortalidade entre pacientes obesos internados na UTI com COVID-19 e SRAG quando comparados a pacientes não-obesos. No nosso estudo, a obesidade não foi associada à necessidade de ventilação mecânica invasiva, terapia de substituição renal e traqueostomia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }