@MASTERSTHESIS{ 2022:1905943282, title = {Efeitos dento-esqueléticos maxilares do aparelho extrabucal de tração oblíqua alta e de tração oblíqua baixa em crianças e adolescentes com maloclusão de classe II}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10464", abstract = "Introdução: A maloclusão de Classe II é definida por uma discrepância maxilo-mandibular no sentido anteroposterior. O aparelho extrabucal (AEB) é uma boa alternativa como primeira etapa do tratamento ortodôntico em crianças e adolescentes com esse tipo de maloclusão. Para se optar por uma determinada tração extrabucal, com resultantes de força oblíqua alta ou oblíqua baixa, o padrão de crescimento facial do paciente deve ser considerado. Objetivos: Analisar em telerradiografias de perfil os efeitos do uso exclusivo do AEB de tração oblíqua alta (AEBa) e do AEB de tração oblíqua baixa (AEBb) sobre os primeiros molares superiores permanentes, incisivos centrais superiores permanentes e estruturas ósseas maxilares, em crianças e adolescentes com maloclusão de Classe II. Materiais e Métodos: 59 pacientes, com idade média de 9,9 ± 1,24 anos, foram avaliados para comparar as diferenças entre o início (T0) e imediatamente após o término do tratamento (T1) com AEBa e AEBb através de medidas angulares em telerradiografias de perfil. Vinte e um pacientes foram tratados com AEBa e trinta e oito pacientes foram tratados com AEBb. As medidas foram comparadas entre os tempos de avaliação (T0 vs. T1), dentro de cada grupo, com o teste t de Student pareado. Os valores iniciais e a diferença entre os tempos de avaliação (T1-T0) foi comparada entre os grupos (AEBa vs. AEBb) com o teste t de Student para amostras independentes. Resultados: Tanto o AEBa quanto o AEBb causaram inclinação dos primeiros molares superiores permanentes para distal, representada pela diminuição estatisticamente significativa dos valores de 6.PP e 6.SN entre os tempos de avaliação (P < 0,001), mas a inclinação distal significativamente mais acentuada foi no grupo AEBb (6.PP = -13,05 ± 10,94o; 6.SN = -13,95 ± 10,98o) do que no grupo AEBa (6.PP = -3,6 ± 5,18o; 6.SN = -4 ± 4,7o) (P < 0,001). No grupo AEBb ocorreu projeção de incisivos centrais superiores permanentes, detectada pelo aumento de 1.PP (1,85 ± 3,48o; P < 0,001), além de giro no sentido horário do plano palatal, identificado pelo aumento estatisticamente significativo da medida PP.SN (1 ± 1,99o; P < 0,001). Conclusões: O AEBa e o AEBb causaram inclinação distal dos primeiros molares superiores permanentes, sendo mais acentuada com o uso de AEBb. O AEBb causou leve projeção de incisivos centrais superiores permanentes e pequeno deslocamento da maxila no sentido horário. Não houve diferença entre o AEBa e o AEBb quanto aos efeitos esqueléticos maxilares.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }