@PHDTHESIS{ 2022:1875173844, title = {A imigração alemã pela mimética de A ferro e fogo : a ficcionalização da história no romance de Josué Guimarães}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10153", abstract = "História e Literatura são disciplinas que transitam muito próximas uma da outra, e apesar de existirem normas e marcos discursivos próprios que as diferenciem, gêneros como o romance histórico insistem em desafiar tais regras ao configurar-se como uma espécie de narrativa intermediária. Nossa pesquisa busca compreender esse processo de construção da narrativa do romance histórico por meio das obras A ferro e fogo: tempo de solidão, e A ferro e fogo: tempo de guerra. Para tanto, elaboramos um estudo comparativo entre os romances de Josué Guimarães e as obras A imigração alemã e o Rio Grande do Sul, L'administration de la Province du Rio Grande do Sul de 1829 à 1847, de Jean Roche, História do Rio Grande do Sul, de Danilo Lazzarotto, e Viagem Militar ao Rio Grande do Sul, de Conde Gaston D'Orleans d'Eu. Para dar maior profundidade à nossa análise, investigamos também os rastros deixados pelo romancista nos exemplares das obras historiográficas que compõe o seu acervo – ALJOG/UPF –. Assim, passamos a abordar em nossa pesquisa diferentes temas, que vão desde os primórdios da ocupação da província, pois muitos desses episódios acabam impactando a vida dos teutos, passando pela chegada e estabelecimento desses imigrantes, o rápido desenvolvimento da Colônia de São Leopoldo, a organização social dos povos germânicos, até temas referentes a eventos como a Segunda Guerra da Cisplatina, a Guerra Farroupilha, e a Guerra do Paraguai, enfatizando sempre a participação dos alemães e seus descendentes nesses conflitos. Desse modo, pudemos concluir que Josué Guimarães, através de seu posicionamento ideológico, buscou incluir os grupos desfavorecidos, apresentando em sua narrativa, que também pode ser lida como história pelo público não acadêmico, a participação de diferentes povos, que até o momento da produção de A ferro e fogo encontravam-se à margem da historiografia considerada “oficial”.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Escola de Humanidades} }