@MASTERSTHESIS{ 2021:588502313, title = {Associação da expressão de mct1 e mct4 com índice de proliferação celular e fatores clínicos de tumores malignos da cavidade oral}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10048", abstract = "A multiplicação celular descontrolada constitui a essência do comportamento biológico das neoplasias malignas e envolve mecanismos altamente complexos. Eventos celulares relacionados à respiração são responsáveis pela produção de energia e, por isso, essenciais à sobrevivência celular. A compreensão dos processos neoplásicos é um desafio, e o conhecimento de biomarcadores específicos envolvidos na captação energética das células malignas é crucial para o melhor entendimento do câncer. O presente estudo teve por objetivo investigar a expressão dos transportadores de monocarboxilato 1 (MCT1) e 4 (MCT4), bem como sua relação com a taxa de proliferação celular (Ki67) e características clínicas em diferentes tipos histológicos de tumores da cavidade oral. Prontuários e espécimes de biópsia de tumores orais foram distribuídos nos seguintes grupos: (1) 14 linfomas; (2) 5 melanomas; (3) 11 adenocarcinomas (primários e metástases); (4) 15 carcinomas espinocelulares (CEC); e (5) grupo-controle: 15 hiperplasias fibroepiteliais. Os prontuários foram revisados considerando idade e sexo dos pacientes; uso de álcool e tabaco; sintomas; e sítio anatômico, tamanho e tempo de evolução das lesões. Os espécimes foram submetidos a processamento imunoistoquímico para avaliar a expressão dos marcadores MCT1, MCT4 e Ki-67. De modo geral, os tumores orais avaliados tiveram coexpressão de MCT1 e MCT4, especialmente o CEC e o melanoma. MCT1 e MCT4 exibiram correlação positiva entre si; MCT1 também teve correlação positiva com Ki67, enquanto o MCT4 não teve. Os três marcadores exibiram correlação positiva com tamanho do tumor, enquanto somente o MCT4 teve correlação negativa com o tempo de evolução. Conclusão: O perfil de expressão dos marcadores MCT1 e MCT4 corrobora sua relação com fatores prognósticos, bem como a participação do efeito Warburg reverso no perfil energético do câncer oral. São necessários novos estudos para subsidiar evidências desses fatores como um novo alvo na terapêutica oncológica.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }