@PHDTHESIS{ 2021:56767460, title = {Avaliação da adição de nanopartículas de sílica nas propriedades mecânicas de polímeros odontológicos}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10044", abstract = "O objetivo deste estudo foi aprofundar o conhecimento sobre o efeito da adição de nanopartículas nas propriedades mecânicas das resinas. No primeiro artigo foi avaliado in vitro o efeito da incorporação de nanopartículas de sílica silanizada e não silanizada (~ 160 nm) nas propriedades mecânicas (resistência flexural, microdureza e rugosidade superficial) das resinas acrílicas autopolimerizáveis. Foram produzidos cinco grupos de amostras (n=6), seguindo as especificações ISO 20795-1: 2013. No grupo controle (Ctrl), nenhuma partícula foi adicionada à composição da resina. Nanopartículas de sílica não silanizada foram adicionadas ao polímero (0,7 wt%, G1) ou ao monômero; (0,27 wt%, G2). Dois grupos equivalentes foram formados para resinas compostas com nanopartículas silanizadas (grupos G3 com 0,7 wt% incorporado ao polímero e G4 com 0,27 wt% adicionado ao monômero). Os dados foram submetidos a Shapiro-Wilk (α = 0,05) e ANOVA / Tukey (α = 0,05). Não foram registradas diferenças significativas para a microdureza Vickers entre os diferentes grupos. As resinas nas quais foram adicionadas nanopartículas, entretanto, mostraram uma redução de 20-30% na resistência flexural, dependendo do grupo. A silanização da superfície não causou efeito significativo no comportamento mecânico das nanoresinas, mas parece melhorar a dispersibilidade, conforme indicado por uma menor rugosidade da superfície. No segundo artigo, um estudo in vitro, investigou-se a resina autopolimerizável e a resina para impressão 3D com tecnologia DLP (processamento digital de luz) com adição de nanopartículas de sílica (~ 63 nm) e comparou-as com os blocos de PMMA e a resina termopolimerizável quanto a resistência flexural e a rugosidade. Foram criados oito grupos (n = 12) de acordo com a composição: resinas autopolimerizáveis, resina para impressão, bloco de PMMA para fresagem e resina termopolimerizáveis. Eles diferem no conteúdo de nanopartículas e técnica de confecção. Os grupos G1, G2, G3 e G4 foram confeccionados com resina autopolimerizável. O grupo G1 era o controle (resina sem adição de nanopartículas). Nos grupos G2 0,5 wt%, G3 1,0 wt%, G4 1,5 wt% foram adicionadas s-SiO2-NPs ao monômero (líquido). O grupo G5 e G6 foram compostos de resina de impressão 3D. O grupo G5 foi o (controle) e no grupo G6 adicionado 1,0 wt% de s-SiO2-NP na resina para impressão 3D. O grupo G7 foi composto de amostras produzidas de bloco de PMMA para fresagem. O grupo G8 foi composto com amostras de resina termopolimerizável. Para cada grupo, foram realizadas medidas de resistência à flexão e rugosidade superficial. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov e posteriormente avaliados por Análise de Variância (ANOVA de uma via), seguida do teste post-hoc de Tukey, quando foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. O nível de significância foi considerado p <0,05. ANOVA mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos testados para resistência flexural (F = 79,81, p <0,05) e rugosidade da superfície (F = 48,75, p <0,05). O teste post hoc Tukey HSD determinou maiores valores de resistência flexural no material fresado (CAD-CAM) (G7) (105,86 MPa) e o menor valor na resina para impressão 3D no grupo G5 (35,46 MPa) e resina para impressão 3D no grupo G6 (35,08 MPa) estatisticamente significante (p <0,001). O bloco para fresagem (CAD-CAM) também apresentou diferença estatística quando comparado com os grupos de resina autopolimerizáveis (G1, G2, G3 e G4) e resina termopolimerizável (G8). O teste post hoc Tukey HSD determinou maiores valores de rugosidade superficial (0,67μm) no grupo G7 (bloco para fresagem CAD/CAM) e menor valor (0,21μm) para o grupo G8 com diferença estatística (p <0,001). O grupo termopolimerizável (G8) não apresentou diferença significativa entre os grupos de resina autopolimerizáveis (G1, G2, G3 e G4). O segundo maior valor de rugosidade superficial foi para os grupos das resinas para impressão 3D (G5, G6) estatisticamente diferente de todos os grupos, mas sem diferença significativa entre si. Clinicamente esta melhora na resistência flexural tem efeitos positivos como uma maior durabilidade em pontes provisórias extensas e que precisam permanecer em uso por longos períodos principalmente em pacientes com hábitos parafuncionais. Estas qualidades estão presentes nas amostras confeccionadas com os blocos de PMMA (G7). Com base nos resultados obtidos neste estudo não seria indicado recomendar a resina para impressão 3D (G5 e G6) na confecção de provisórios de longa duração ou placas articulares, pois a resistência flexural ficou abaixo da resistência recomendada pela ISO (σ >60 MPa).", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }