@PHDTHESIS{ 2021:1078485549, title = {Impacto da radiofrequência transvaginal na força da musculatura pélvica de mulheres com incontinência urinária}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9941", abstract = "Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. Possui alta prevalência, podendo afetar principalmente mulheres idosas e tendo grande repercussão negativa na qualidade de vida. Atualmente, o tratamento conservador é a primeira opção terapêutica, com foco nos exercícios de treinamento da musculatura pélvica (TMAP). Devido ao avanço crescente da tecnologia, surgiram novos recursos terapêuticos, como a radiofrequência (RF). Existe pouco conhecimento acerca do funcionamento dos músculos do assoalho pélvico após a RF e seu impacto na IU. Objetivo: Verificar os efeitos da RF transvaginal na força da musculatura pélvica (MAP) de mulheres com IU. Métodos: Ensaio clínico randomizado, composto por mulheres pós menopáusicas, diagnosticadas com IU de esforço ou mista com predomínio de esforço. As participantes foram divididas em grupo controle (GC), o qual recebeu o tratamento através de TMAP + RF transvaginal com o aparelho desligado, e o grupo intervenção (GI), que recebeu o mesmo tratamento, porém, com o aparelho a 45 graus celsius. Foi realizada 1 sessão por mês, totalizando 3 sessões. Resultados: As participantes caracterizaram se como 32 mulheres, com média de idade de 58,6±5, anos. Fatores sociodemográficos, clínicos, obstétricos, alimentos irritativos e doenças associadas não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Independentemente da forma de tratamento, a força da MAP apresentou um aumento entre a pré intervenção (2,8±0,99) para a pós intervenção (3,5±1,4) p< 0,0001. No GI, participaram 15 mulheres, das quais apenas 1 diminuiu a força, passando de grau 4 para grau 3. No GC, de 17 participantes, todas apresentaram aumento ou mantiveram a força. O grupo GI apresentou uma frequência maior (33%) de indivíduos que conseguiram atingir o grau máximo, enquanto no GC, 17% atingiram o grau máximo. As participantes avaliaram a melhora dos sintomas em 76,0±23,7 no GI e 75,0±10,7 no GC. Para a melhora global com o tratamento, identificou se 82,3±15,9 no GI e 85,6±15,0 GC. Conclusão: O tratamento, em geral, mostrou um aumento significativo da força da MAP tanto no GI quanto no GC. O ganho obtido da força não se diferenciou entre os que receberam apenas tratamento convencional e os que receberam a RF concomitantemente. O relato de satisfação do tratamento e a melhora dos sintomas não foi alterada pelo uso da RF. Sendo assim, a RF pareceu ser um tratamento promissor, embora não tendo os efeitos esperados. Contudo, recomenda se um segmento em longo prazo, assim como o desenvolvimento de novos estudos clínicos randomizados com amostras mais robustas e outros fatores de avaliação, entre eles marcadores bioquímicos e histoquímicos para avaliar a eficiência da radiofrequência no tratamento da incontinência urinária de mulheres pós--menopáusicas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }