@MASTERSTHESIS{ 2021:3609788, title = {Perfil cognitivo de idosos jovens e longevos - um estudo comparativo}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9911", abstract = "Introdução: O envelhecimento é marcado por diversas mudanças, uma importante alteração que ocorre nesse processo é a mudança cognitiva. Cada vez mais as pesquisas mostram que o processo de envelhecimento é uma experiência heterogênea, vivida como uma experiência individual e é afetado por variáveis como sexo, herança genética e estilo de vida. Objetivo: Comparar o perfil cognitivo de idosos jovens e longevos social e fisicamente ativos de Porto Alegre. Metodologia: A presente dissertação é um estudo transversal, descritivo, analítico com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por idosos jovens (60-79) e longevos (80 ou mais) e a amostra foi composta por idosos de participantes de atividades de extensão, incluindo atividade física da PUC-RS. Foi realizado um questionário sociodemográfico e de saúde que avaliou também atividades semanais e a satisfação do idoso em relação a funcionalidade familiar. Foram utilizados três instrumentos com o objetivo de traçar um perfil cognitivo dos idosos: O Mini Exame do Estado Mental para a avaliação do estado mental, a Escala de Depressão Geriátrica Reduzida para avaliar os sintomas depressivos e dois subtestes da Escala Wechsler Abreviada de Inteligência para avaliar a Inteligência Fluída e Cristalizada, respectivamente os subtestes: Raciocínio Matricial e Vocabulário. O desempenho nos instrumentos foi comparado entre os dois grupos de idosos e entre as características sociodemográficas. Resultados: Foram avaliados 135 idosos, entre eles, 111 idosos jovens e 24 idosos longevos. Não foram encontradas diferenças significativas nas avaliações cognitivas entre os dois grupos de idosos pesquisados. Quanto ao desempenho no MEEM foram significativos tanto para idosos jovens quanto para longevos, a escolaridade, autopercepção de saúde, e atividade de leitura. No subteste Vocabulário foram significativos escolaridade e número de sintomas depressivos para ambos os grupos. No subteste Raciocínio Matricial a audição, atividade de leitura, dificuldade de expressar pensamentos, além de esquecer o que deveria fazer, foram significativos. Para o QI estimado, foram significativos em ambos os grupos, a escolaridade e a dificuldade de expressar pensamentos. Conclusão: Não houve diferença significativa do desempenho de idosos jovens e longevos fisicamente ativos. Concluímos que o bom nível educacional, baixa prevalência de sintomas depressivos, boa autopercepção de saúde e a prática regular de atividade física foram variáveis importantes na manutenção do bom nível cognitivo, tanto em idosos jovens quanto em idosos longevos. A escolaridade foi a variável que mais se relacionou com o desempenho cognitivo nos dois grupos de idosos, permanecendo significativa independente de outras variáveis.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }