@PHDTHESIS{ 2021:1366989096, title = {Proposta de escore de risco cirúrgico em pacientes com estenose aórtica submetidos à cirurgia de troca valvar}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9889", abstract = "Fundamento: Devido ao envelhecimento populacional, prevalência da estenose aórtica e limitado número de escores na literatura, é essencial desenvolver escores de risco adaptados à nossa realidade e criados no âmbito específico desta doença. Objetivo: Construir um escore de risco de óbito cirúrgico a partir dos dados de pacientes com estenose aórtica submetidos à cirurgia de troca valvar. Métodos: Estudo observacional de coorte histórica. Foram analisados dados coletados de 802 pacientes com estenose aórtica submetidos à troca valvar no Hospital São Lucas da PUCRS entre janeiro de 1996 a julho de 2018. Através do auxílio da regressão logística múltipla em processo de forward stepwise, foi construído um escore de risco ponderado baseado na magnitude dos coeficientes ß da equação logística. Ao serem transformados (exp [ß]) em odds ratio (razão de chances), os valores foram arredondados para o número inteiro através do processo de truncagem para compor o escore final. Foram obtidas duas estatísticas de desempenho: estatística c (área sob a curva ROC) e o qui-quadrado de adequação de ajuste (goodness-of-fit) de Hosmer-Lemeshow com o coeficiente de correlação de Pearson entre os eventos observados e os preditos pelo modelo. Resultados: Os preditores de risco que compuseram o escore foram: cirurgia de troca valvar combinada com cirurgia de revascularização do miocárdio, insuficiência renal prévia, presença de insuficiência cardíaca classes III/IV pela NYHA, idade superior a 70 anos e fração de ejeção menor que 50%. A área obtida sob a curva ROC foi 0,77 (IC: 95%, 0,72 - 0,82). O modelo de risco mostrou boa habilidade para mortalidade observada/prevista: teste Hosmer- Lemeshow foi c2 = 3,70 (p = 0,594) e o coeficiente de Pearson foi r = 0,98 (p < 0,001). Conclusão: Propomos um escore de risco de óbito hospitalar em pacientes submetidos à troca valvar aórtica através de cinco variáveis: cirurgia de troca valvar combinada com cirurgia de revascularização do miocárdio, insuficiência renal prévia, presença de insuficiência cardíaca classes III/IV pela NYHA, idade > 70 anos e fração de ejeção < 50%, sendo um escore simples, com bom desempenho e adaptado à realidade brasileira.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }