@MASTERSTHESIS{ 2021:1770119287, title = {Públicos em relações públicas : abordagens para o ambiente digital em tempo de pandemia}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9795", abstract = "Na ótica da Função Organizacional Política, às Relações Públicas cabe gerenciar o sistema organização-públicos. Atendendo a essa premissa, a atividade visa evitar conflitos e buscar a cooperação mútua. Entretanto, entende-se que essas concepções demandam uma disruptura, devido à atual conjuntura dos relacionamentos, pautados nos ambientes digitais. Tratando especificamente das redes sociais digitais, tem-se clara a atuação mais empoderada dos públicos, dotados de liberdade de voz e capacidade de influenciar as ações organizacionais, à medida que também são influenciados por elas. Contudo, sabendo que os públicos são objetos das Relações Públicas, o estudo sobre como se caracterizam nas plataformas sociais se torna crucial para a atividade. As redes sociais digitais são entendidas como as plataformas que viabilizam as interações sociais. Diante disso, é fundamental conhecer os indivíduos que integram o sistema organização-públicos especificamente nesses ambientes. Tendo em vista esse cenário tão peculiar, promovido pela liberdade proporcionada nas redes sociais digitais, depreende-se que o contexto da pandemia, estabelecida no mundo em 2020, acentuou ainda mais essas especificidades, impulsionando novas perspectivas no que tange aos relacionamentos organizacionais. Tal realidade originou o interesse desta pesquisa, com atenção especial aos públicos específicos de um cemitério, sediado no Piauí, o qual aborda o tema da morte com humor. O intento maior, entretanto, é a forma como se caracterizam os públicos do Cemi no Facebook, em contexto pandêmico. Diante do exposto, pretende-se responder ao seguinte questionamento: como podem ser caracterizados os públicos do Cemi, no contexto da pandemia, com base no mapeamento das abordagens de público em Relações Públicas no ambiente digital? Os objetivos de pesquisa são: mapear a evolução das classificações de público em Relações Públicas abordadas pelos autores de referência nessa temática; evidenciar as características dos públicos nas redes sociais digitais reveladas por autores que pesquisam essas plataformas; e buscar novas características nos públicos de um cemitério que aborda a morte de forma satírica, durante a pandemia. O estudo inicia com uma pesquisa bibliográfica, consultando referências em suas distintas áreas de estudo. Perfazendo o processo evolutivo das abordagens tradicionais, buscamos subsídios em Simões (1995), Kunsch (2003), Andrade (1989), Fortes (2003), Cesca (2006), França (2004) e Steffen (2008). Recuero (2009), Primo (2012), Barichello e Carvalho (2013), Dijck, Poell e Wall (2013), Lasta (2017), Pellanda (2009), Dreyer (2017), Corrêa (2016) e outros sustentam os entendimentos sobre as redes sociais digitais e como os públicos se caracterizam nesses ambientes. Uma pesquisa documental complementa o estudo. O processo encerra-se com uma análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977). A análise permite observar que as classificações tradicionais ainda podem ser encontradas nos públicos das redes sociais digitais, desde que adaptadas a essa realidade. Além disso, emergem características não encontradas nos estudos consultados, mostrando que os públicos devem ser estudados segundo as particularidades do ambiente digital, das organizações com que se envolvem e do contexto em que acontecem os relacionamentos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Escola de Comunicação, Arte e Design} }