@PHDTHESIS{ 2019:886425938,
 	title = {Análise da expressão de ALK, P16, PD-1 E PD-L1 por imunoistoquímica em amostras teciduais de câncer de pênis},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9776",
 	abstract = "O carcinoma de pênis (CP) é um câncer raro nos países desenvolvidos, mas endêmico em várias regiões do globo, sendo o tipo histológico dominante o carcinoma de células escamosas (CCE). A incidência do câncer de pênis se associa a vários fatores, havendo espaço para medidas de prevenção primária. Além disso, o diagnóstico e tratamento corretos podem levar à cura na maioria dos casos.
 A proteína quinase de linfoma anaplásico (ALK), é membro da super família dos receptores de tirosina quinase da insulina, a qual inclui também outras tirosinas quinases de relevância para o câncer. Essa proteína tem apresentado associações com características clínicas e patológicas de pacientes com câncer de pulmão do tipo não-pequenas células (NSCLC) por sofrer rearranjos gênicos. Crizotinibe, o primeiro inibidor de ALK humana desenvolvido, é um fármaco que tem como atividade principal suprimir a proliferação de células anaplásicas com ativação da ALK. Pacientes com NSCLC e ALK positiva, quando tratados com Crizotinibe, tiveram excelentes resultados de sobrevida.
 A proteína supressora de tumor P16, atua no controle da proliferação celular em resposta a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). Mais recentemente, tem sido utilizada como marcador substituto do HPV de alto risco para o câncer de colo de útero e em tumores de cabeça e pescoço.
 A imunoterapia tem recebido grande atenção no desenvolvimento de fármacos que bloqueiam a ligação do receptor celular de morte programada-1 (PD-1) com seu ligante celular de morte programada-1 (PD-L1), para restaurar a função do sistema imune e induzir uma resposta imune anticâncer. Estes biomarcadores PD-1 e PD-L1 podem apresentar uma superexpressão e serem um fator prognóstico negativo ou positivo, dependendo do câncer.
 Vários métodos tem sido utilizados para avaliar a presença de rearranjos ALK, e as expressões de P16, PD-1 e PD-L1. Este estudo teve como objetivo identificar e analisar a expressão das proteínas ALK(D5F3), P16(E6H4), PD-L1 e PD-1 em amostras de tecido tumoral de pacientes com carcinoma de pênis, pela técnica de imunoistoquímica, e verificar se há relação da expressão dessas proteínas com vários fatores demográficos, clínicos e patológicos utilizados como prognósticos e no estadiamento da doença, como o subtipo histológico, grau histológico, extensão patológica, estado linfonodal, e sobrevida, entre outros. O estudo da correlação entre P16 e HPV e a possibilidade do uso do medicamento Crizotinibe em pacientes com carcinoma de pênis que apresentem positividade ALK, ambos representam uma possível contribuição inovadora para o tratamento desta doença, bem como a aplicação de imunoterapia para pacientes positivos para PD-1 e PD-L1. Foi detectado a expressão de P16(E6H4) e PD-L1, entretanto, não houve expressão de ALK(D5F3) e PD-1. A expressão de P16 estava diretamente correlacionada com o grau tumoral, classificação linfonodal e o estado histológico. O grau tumoral, a invasão vásculo linfática e o estadiamento linfonodal também estavam diretamente relacionados com a expressão de PD-L1. A presença do HPV foi relacionada com grau tumoral e a invasão perineural.",
 	publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde},
 	note = {Escola de Medicina}
}