@PHDTHESIS{ 2021:715842842, title = {O transtorno do espectro autista e os desafios na compreensão do sujeito : contribuições da teoria da subjetividade}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9736", abstract = "A presente tese investigou como se constituem subjetivamente dois indivíduos que apresentam um diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Utilizou-se, como referencial teórico, a Teoria da Subjetividade de Fernando Gonzalez Rey e de seus colaboradores para refletir sobre os aspectos da subjetividade, referendando a trajetória individual e histórica do indivíduo como um processo para a constituição subjetiva. Este estudo procurou compreender a subjetividade como constitutiva da pessoa com TEA, apresentando como objetivo geral a elaboração de um modelo teórico que gerasse inteligibilidade acerca da constituição subjetiva de dois indivíduos com diagnóstico de TEA. Além disso, buscou compreender como as relações familiares influenciam a constituição do indivíduo e analisar como as experiências escolares contribuem para a constituição da subjetividade. Para tanto, realizou-se um aprofundamento teórico na área do Transtorno do Espectro Autista (BOSA; LEAL & LUSTOSA; KANNER; ORRÚ; GRANDIN; FRITH) e na da Teoria da Subjetividade. A perspectiva epistemológica que embasa o trabalho é a Epistemologia Qualitativa de González Rey. Para a construção da informação, foi utilizada a metodologia Construtivo-Interpretativa, proposta pelo mesmo autor. Participaram como desta pesquisa, dois meninos com diagnóstico de TEA, Woody e Pequeno Príncipe. Suas histórias de vida foram reconstruídas por meio dos documentos escolares, dos registros fotográficos, dos filmes com os quais se identificavam e das conversas com as famílias. O campo desta investigação durou aproximadamente 1 ano e 5 meses, com encontros realizados com as famílias e com os participantes (dois encontros de cinco horas com cada um e com as famílias). Os instrumentos utilizados foram dinâmicas conversacionais com os participantes e com suas famílias, observações dos mesmos em casa e no espaço escolar, análise de dados escolares, por meio de estudos de casos que foram construídos durante a pesquisa, análise das expressões gráficas e dos áudios dos participantes durante o processo. A construção interpretativa é apresentada na discussão dos dois casos, com destaque aos indicadores e à análise integrativa das hipóteses formuladas. As conclusões do estudo apontam que a constituição e o desenvolvimento da subjetividade fazem parte de um processo individual que acontece durante toda a vida, em tessituras com as produções subjetivas que o indivíduo produz em sua história. Da mesma maneira, a família e os espaços escolares têm um papel muito importante na constituição da subjetividade dos indivíduos, auxiliando-os a subjetivar o TEA em suas vidas e a potencializar suas possibilidades de aprendizagem e de ser e estar no mundo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }