@MASTERSTHESIS{ 2021:1544947296, title = {Rastreando identidades em Mi negro pasado, de Laura Esquivel}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9503", abstract = "Neste trabalho, apresenta-se uma análise do romance Mi negro pasado (2018a), da Laura Esquivel, em conexão com Como agua para chocolate (1989) e a El Diario de Tita (2016a), livros que compõem uma trilogia. Percebe-se que elementos presentes nos romances tornam-se relevantes para uma recuperação memorialística, a qual irá interferir em questões identitárias que surgem na narrativa. Como objetivo geral, pretende-se analisar Mi negro pasado a partir da relação do título do romance com as questões identitárias que estão submersas na ancestralidade da família da protagonista. Como desdobramento dessas reflexões, busca-se identificar que elementos foram importantes para a revelação identitária da família De la Garza, a fim de compreender qual é o papel da memória nesse processo, a partir da conexão entre os romances mencionados. O primeiro capítulo, subdvidido em três partes, traz considerações a respeito da literatura como objeto de estudo, assim como uma apresentação de aspectos referentes à produção literária de Laura Esquivel. Discorre-se, ainda, sobre a trilogia de Como agua para chocolate, em razão da conexão existente entre eles. No segundo capítulo, estruturado em duas partes, dedica-se a promover um diálogo entre o romance estudado e as reflexões teóricas levantadas para fundamentar a análise. Para tanto, apoia-se, inicialmente, nos estudos de Guillermo Batalla (2019), sobre a identidade mexicana, e Henry Louis Gates Jr. (2014), sobre o México como um país afro-latino-americano. Por fim, na concretização da análise proposta, cruzam-se os aspectos memorialísticos e identitários, por meio da leitura de autores como Paul Ricoeur (2007), Aleida Assmann (2011) e Halbwachs (2013), para fundamentar as reflexões surgidas a partir das perguntas aqui apresentadas que envolvem o campo da memória. Traz-se, ainda, o que consideram Zygmunt Bauman (2005), Joël Candau (2018) e Stuart Hall (1997; 2006; 2014) a respeito da identidade. Através dessa abordagem, busca-se, então, compreender como a negritude de Horacio representa uma chave para o resgate de um passado que guarda uma identidade esquecida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }