@MASTERSTHESIS{ 2020:1583888383, title = {O discurso intolerante contra a mulher nas redes sociais : uma análise bakhtiniana}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9468", abstract = "O presente trabalho tem por objetivo analisar a construção do discurso intolerante contra a mulher nas redes sociais. Com a internet, a intolerância, que já existia, se propagou, sendo a mulher um alvo constante de insultos. Quanto aos procedimentos metodológicos, realizou-se uma pesquisa em três redes sociais, a saber, Facebook, Twitter e Instagram, para fazer um levantamento desses discursos, considerando que, na materialização de mensagens, há a propagação de discursos que desqualificam a mulher. A fim de delimitar a coleta nessas redes sociais, foram utilizados os termos “machismo” e “machista” devido às inúmeras postagens de cunho machista, que defendem seu posicionamento. A partir dessa delimitação, foram encontradas, no Facebook, cerca de 70 comunidades brasileiras; no Twitter, cerca de 30 perfis brasileiros, e no Instagram, foram encontrados em torno de 40 perfis brasileiros. A coleta foi realizada em postagens publicadas no período entre janeiro de 2014 e agosto de 2019 nas referidas redes sociais e para a seleção do material, foram considerados os seguintes critérios: a) pesquisa nas redes sociais dos termos “machismo” e “machista” em comunidades ou perfis brasileiros; b) postagens cuja temática fosse a desqualificação da mulher a partir do uso de tons depreciativos a sua imagem. Em virtude da análise das postagens das redes sociais Facebook, Twitter e Instagram escolhidas para esta pesquisa, entende-se que a imagem de mulher que circula nas redes sociais analisadas é aquela que tem como principal função ser dona de casa, mãe e esposa, e que deve permanecer em seu lar, pois, do contrário, estaria em perigo fora do ambiente doméstico. Essa mulher também tem sua individualidade menosprezada, uma vez que somente após limpar a casa pode pensar em seus projetos pessoais. Além disso, há a tensão de uma profissional do futebol, que não teria (para o locutor) aptidão para exercer essa função. As três postagens mostram que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a mulher possa decidir sobre sua vida, com o respeito que ela merece.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }