@MASTERSTHESIS{ 2020:1755903290, title = {Adapta??o e evid?ncias de validade do Invent?rio de Modos Esquem?ticos (Schema Mode Inventory) (SMI) para popula??o brasileira}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9354", abstract = "A Terapia do Esquema (TE) foi desenvolvida para o tratamento de pacientes com sintomas cr?nicos, transtornos caracterol?gicos ou Transtornos de Personalidade (TPs). Possuindo uma base Cognitivo-Comportamental, a TE integra elementos da teoria do apego, das rela??es objetais, abordagens psicodin?micas, terapia cognitivo-anal?tica, dos esquemas pessoais, focada na emo??o e Gestalt-Terapia. Tr?s pilares fundamentais sustentam a abordagem: o conceito de Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs, ou esquemas); estrat?gias (tamb?m chamadas de estilos ou respostas) de enfrentamento desadaptativas; e o conceito de Modos Esquem?ticos (MEs), desenvolvido posteriormente. Estruturas latentes relacionadas a tra?os de personalidade, os EIDs s?o compostos por cogni??es, emo??es e sensa??es corp?reas. S?o desenvolvidos na inf?ncia e adolesc?ncia, como consequ?ncias da n?o satisfa??o de necessidades emocionais b?sicas, a partir da intera??o entre condi??es ambientais e pr?-disposi??es inatas. Os esquemas s?o elaborados ao longo da vida, sendo ativados a partir de situa??es-gatilho que eliciam respostas de enfrentamento baseadas na hipercompensa??o, evita??o ou resigna??o. Quando acionados, tanto individualmente como em grupos, os esquemas e estrat?gias de enfrentamento interferem no funcionamento do indiv?duo, determinando diferentes formas de sentir, pensar e agir. Representando o estado no qual o indiv?duo se encontra em um dado momento, estas diferentes configura??es de sentimentos pensamentos e tend?ncias comportamentais s?o chamadas de Modos Esquem?ticos. A abordagem baseada em MEs foi desenvolvida para auxiliar na compreens?o e tratamento de pacientes com Transtornos de Personalidade graves, permitindo que fossem identificados em termos de Modos Esquem?ticos os diferentes conjuntos de sintomas internalizantes e externalizantes que comp?em estes transtornos. Para facilitar a identifica??o dos MEs, tanto no contexto cl?nico como de pesquisa, foi desenvolvido o Invent?rio de Modos Esquem?ticos (SMI). Trata-se de um instrumento de autorrelato que mensura a frequ?ncia de ativa??o de 14 Modos Esquem?ticos, possuindo 124 itens pontuados em escala Likert de seis pontos. A presente disserta??o tem como objetivo geral apresentar os processos de adapta??o e estudo das evid?ncias de validade do SMI para uso no Brasil. Inicialmente, ? apresentada uma se??o te?rica com fundamenta??o sobre o tema. S?o abordadas de forma detalhada a origem da Terapia do Esquema e do termo Esquemas Iniciais Desadaptativos, bem como o conceito de Modos Esquem?ticos e o contexto em que foi desenvolvido. As raz?es pelas quais a abordagem da TE baseada em Modos vem ganhando espa?o e relev?ncia s?o exploradas, sendo justificada a import?ncia de adaptar e validar o instrumento para o contexto brasileiro, citando, ainda, estudos que realizaram esses processos em outros pa?ses. Ap?s a fundamenta??o te?rica, ? apresentada uma se??o emp?rica com o estudo intitulado ?Adapta??o e Evid?ncias de Validade do Invent?rio de Modos Esquem?ticos (SchemaModeInventory) (SMI) para a popula??o brasileira?. Primeiramente, ? descrito o processo de adapta??o do SMI para o uso no Brasil, seguindo as orienta??es da institui??o ent?o detentora dos direitos autorais do instrumento, o Schema Therapy Institute (STI), que concedeu autoriza??o para realiza??o deste processo. Em seguida, s?o apresentadas as evid?ncias de validade do Invent?rio, sendo descritos os processos realizados para este fim. A amostra foi selecionada por conveni?ncia, e participaram do estudo 1.027 indiv?duos de popula??o geral. Al?m do SMI, foram aplicados o Invent?rio de Evita??o de Young-Rygh (YRAI), o Invent?rio de Compensa??o de Young (YCI), o Question?rio de Esquemas de Young ? vers?o breve (YSQ-S3) e o Symptom Checklist (SCL-90), e a coleta foi realizada por meio de plataforma online e papel e caneta. Foi realizada An?lise Fatorial Confirmat?ria (AFC) para a investiga??o da estrutura fatorial do instrumento, no ambiente R, com o pacote lavaan. A validade convergente foi verificada a partir da an?lise das correla??es entre os Modos Esquem?ticos, Esquemas Iniciais Desadaptativos, Estrat?gias de Enfrentamento Evitativas e Hipercompensat?rias e sintomas psicol?gicos cl?nicos. Os ?ndices de ajuste ao modelo fatorial foram considerados adequados, com ?? relativo de 2,4, SMRSR = 0.065, RMSEA = 0.042, CFI = 0.9 e TLI = 0.9. As subescalas apresentaram consist?ncia interna adequadas, variando de ? = 0.70 e ? = 0.71 a ? =0.90, ? = 0.91. As cargas fatoriais padronizadas foram todas estatisticamente diferentes de zero e, em sua maioria, superiores ao valor estabelecido como crit?rio, de 0.3. As an?lises de correla??es bivariadas evidenciaram padr?es de converg?ncia, em sua maioria, correspondentes ?queles ? priori hipotetizados, sendo discutidos os resultados mais relevantes do ponto de vista te?rico. Por meio do presente estudo, verificou-se que a vers?o brasileira do SMI apresenta propriedades psicom?tricas satisfat?rias, sendo considerado um instrumento adequado para utiliza??o no contexto brasileiro, tanto na pesquisa quanto na pr?tica cl?nica.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida} }