@MASTERSTHESIS{ 2020:1699750875, title = {Esquizotipia positiva : personalidade e saúde mental}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9331", abstract = "A perspectiva dimensional da Esquizofrenia, já observada na quinta edição do DSM, apresenta a psicose enquanto um continuum que inicia em experiências não patológicas e pode chegar até a psicopatologia. Dessa forma, poderíamos considerar a Esquizotipia como um traço de personalidade que está inserido no continuum da psicose. Estudos realizados desde os anos 90 até hoje apresentaram formas de uma Esquizotipia “Saudável”, onde as pessoas que apresentam esse perfil da Esquizotipia acabam desenvolvendo habilidades criativas ou ressignificando algumas experiências incomuns (Esquizotipia Positiva) como experiências ligadas a determinadas expressões religiosas. Perante essas descobertas, consideramos importante que se explore o perfil das pessoas que apresentam Experiências Incomuns sem outras características patológicas, visando identificar pessoas que precisam de auxílio psiquiátrico de outras que não apresentam indicadores de doença mental, ainda que apresentem experiências de caráter psicótico. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi investigar eventuais diferenças entre os perfis de Esquizotipia segundo características de Personalidade, Qualidade de Vida e Coping Religioso/Espiritual. A presente pesquisa foi desenvolvida como dissertação de Mestrado utilizando amostra secundária com 111 participantes, derivada de uma amostra maior que totalizava 526 pessoas. Os participantes foram divididos em quatro grupos: 1) Esquizotipia Positiva, 2) Baixa Esquizotipia, 3) Alta Esquizotipia e 4) Esquizotipia Negativa. Foram utilizadas as escalas O-LIFE – R, ITC-R, WHOQOL Bref e Coping Religioso/Espiritual Abreviada. A amostra se comportou de maneira não paramétrica e os dados obtidos a partir das análises estatísticas inferem que existe diferença/distinção entre esses grupos quanto ao perfil de personalidade, à forma de utilização do Coping religioso/espiritual e à manifestação da Qualidade de Vida de cada perfil de Esquizotipia. Nossos resultados sugerem que o perfil de Esquizotipia Positiva se comporta de modo semelhante ao grupo que não apresenta Esquizotipia e de forma diferente do grupo de Alta Esquizotipia quanto a todos os domínios avaliados de qualidade de vida e apresenta todas as características de personalidade de um caráter maduro. As diferenças significativas surgiram nos marcadores de Espiritualidade/Experiências Anômalas, e no grupo de Esquizotipia Positiva a forma predominante de uso no Coping Religioso/Espiritual foi o CRE Positivo e a Autotranscendência, que foi significativamente mais alta no grupo de Esquizotipia Positiva do que em todos os outros grupos. Em vista do exposto, novas pesquisas poderiam ser realizadas visando confirmar ou expandir os resultados da presente dissertação com o intuito de contribuir para futuros diagnósticos diferenciais.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }