@PHDTHESIS{ 2020:1608278190, title = {A constitui??o subjetiva de educadoras(es) sociais: tornar-se educador(a) no processo de vida}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9281", abstract = "A presente tese investigou como se constituem subjetivamente educadoras(es) sociais que se posicionam dialogicamente diante de suas(seus) educandas(os) tendo em vista a necessidade da instaura??o de um espa?o que pensa e discute os processos de ensino e aprendizagem na Educa??o Social e, consequentemente, as possibilidades e necessidades de forma??o destes profissionais. Para tanto, pretendeu-se responder ?s perguntas que comp?em o problema: como as viv?ncias pessoais e profissionais se configuram subjetivamente na experi?ncia de ser educador(a) social? Como as configura??es subjetivas de educadoras(es) sociais se expressam em posicionamentos pessoais e profissionais frente ?s(aos) educandas(os) por elas(es) atendidas(os)? Quais cren?as sobre aprendizagem apresentam as(os) educadoras(es) sociais? Como as(os) educadoras(es) percebem o aprender das(os) educandas(os)? No que se refere ao marco te?rico do estudo, utilizou-se a Teoria da Subjetividade de Gonz?lez Rey (2003, 2007a, 2012a, 2012b) e colaboradores. Em rela??o ? aprendizagem, as bases te?ricas partiram dos pressupostos da Filosofia na perspectiva da Escola de Budapeste, pressupostos da Psicopedagogia e da pr?pria Teoria da Subjetividade, como forma de compreender o aprender como uma produ??o humana. E, por fim, para a compreens?o da Educa??o Social, utilizou-se como referencial construtos da Pedagogia Social europeia em articula??o com os saberes produzidos pela Educa??o Popular, com o intuito de construir uma compreens?o antropologicamente situada da ?rea. Quanto aos pressupostos epistemol?gicos da investiga??o, utilizou-se a Epistemologia Qualitativa, de Gonz?lez Rey (2002a, 2012c, 2017b), e, para interpreta??o das informa??es constru?das a partir do campo emp?rico, a Metodologia Construtivo-interpretativa, proposta pelo mesmo autor. Participaram da investiga??o uma educadora e um educador social, Fiona e Watusi, os quais t?m posturas dial?gicas com suas(seus) educandas(os), a partir de din?micas conversacionais e com a utiliza??o de indutores de di?logo, sendo eles: quest?es abertas, Completamento de Frases e a T?cnica Psicopedag?gica Par Educativo. A constru??o interpretativa do material produzido no campo permitiu gerar inteligibilidade sobre a constitui??o subjetiva dos participantes, de modo a compreender fluxos de sentidos subjetivos que se organizam de modo mais est?vel em configura??es subjetivas que tamb?m se articulam entre si e se expressam em posturas que s?o promotoras de aprendizagem e desenvolvimento das(os) educandas(os). Nesse sentido, a pesquisa possibilitou formular a tese de que educadoras(es) sociais constituem-se como tal em seus processos de vida, na singular articula??o entre experi?ncias pessoais e profissionais, que tensionam subjetividade social e individual. As posturas dial?gicas, por sua vez, est?o relacionadas a configura??es e sentidos subjetivos que se expressam pelo reconhecimento da humanidade do outro; para tanto, foi necess?rio que os dois participantes da pesquisa pudessem superar as produ??es da subjetividade social dominante no Brasil a respeito de suas(seus) educandas(os). Assim, a forma??o dessas(es) profissionais precisa ser pensada em uma perspectiva mais humana e menos tecnicista, de modo a promover posicionamentos mais cr?ticos e conhecimentos hist?ricos e conceituais articulados com a pr?tica, e que permitam superar dicotomias como forma de ?recuperar? a complexidade e os aspectos subjetivos (simb?lico-emocionais) do humano e dos processos educativos. Palavras-chave: Teoria da Subjetividade. Educa??o Social. Educadoras(res) Sociais.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o}, note = {Escola de Humanidades} }