@MASTERSTHESIS{ 2019:1696191489, title = {Impacto precoce da vacina universal contra hepatite A no Brasil}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9337", abstract = "Introdução: A Hepatite viral tipo A (HVA) é transmitida principalmente por via fecal-oral que apresenta alta prevalência nos países com condições sanitárias e socioeconômicas pouco desenvolvidas. Embora a hepatite A seja geralmente uma doença autolimitada, 1-3% dos casos podem ser graves, resultando em hepatite fulminante, com elevada morbimortalidade. Não há nenhum tratamento específico, sendo a prevenção a medida mais importante para seu controle. O Brasil introduziu em 2014 a vacina universal da hepatite A em dose única em lactentes de 12 a 23 meses, sendo ampliado até 5 anos em 2017. Objetivo: Avaliar o impacto precoce da introdução universal da vacina inativada da Hepatite A na incidência, hospitalização, mortalidade e nos casos confirmados de Hepatite fulminante por vírus A no Brasil. Método: Análise retrospectiva de banco de dados nacional (DATASUS). Foram analisados os dados absolutos de internações hospitalares por outras Hepatites virais (CID-10 B17) em todas as faixas etárias; nos intervalos preestabelecidos pelo DATASUS no período de 2004 e 2017. Baseado nesses resultados foi calculada a incidência de internações por hepatites (CID 10 B17) utilizando base de dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, analisaram-se os dados de hospitalização por outras doenças, sendo excluídas as Doenças do Capitulo l (Doenças infecciosas e parasitarias) na qual o CID 10 B17 esta incluso, para controlar fatores que poderiam reduzir o numero de casos por hepatite A, como a melhora na condição socioeconômica e saneamento. Foi realizada regressão linear em modelo univariada e multivariada para avaliar significância estatística na redução de numero de internações. Além disso, foi analisada a taxa de mortalidade e de incidência de hepatite aguda e fulminante por hepatite A utilizando o CID-10 B15 (Hepatite aguda A). Foram comparados os dados pré e pós a implantação da imunização com a vacina adsorvida hepatite A inativada de forma universal e gratuita. Resultados: A taxa de incidência media de casos notificados de hepatite A diminuiu para 0.93 por 100.000 habitantes no período de 2015- 2017, comparado com 3.21 por 100,000 habitantes no período pré-vacinal (2011 - 2013). Além disso, observa-se redução de 42,30% no numero de casos de hepatite fulminante tipo A no período pós-vacinal. Além disso, houve uma redução do 74,64% dos números de óbitos por hepatite aguda tipo A. O modelo de regressão multivariada mostrou redução estatisticamente significativa no numero de internações na faixa etária vacinada < 5 anos. Conclusão: Mesmo avaliando um impacto precoce, devido ao curto período pós-vacinal, a introdução da vacina contra a hepatite A tem impacto relevante na redução de casos de hepatite A, numero de óbitos, internações e casos graves da doença tal como hepatite fulminante, o que acarreta diminuição na morbi-mortalidade e nos custos para o sistema publico de saúde.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }