@MASTERSTHESIS{ 2018:996060915, title = {Associação do polimorfismo da enzima Superóxido Dismutase Dependente de Manganês (MnSOD) com marcadores redox, inflamatórios, atividade física e consumo alimentar dos idosos do Emisus}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9267", abstract = "INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo biologicamente natural, que envolve diversas alterações morfofisiológicas. Alguns estudos têm preconizado que o consumo alimentar rico em frutas, verduras e proteínas e a prática regular de exercícios físicos, podem contribuir para alcançarmos um envelhecimento com menos morbidades. Por outro lado, estudos têm sugerido que um consumo alimentar pobre em alimentos ricos em moléculas antioxidantes combinado com o sedentarismo está intimamente associado a inflamação crônica e ao estresse oxidativo. A ação de sistemas antioxidantes pode minimizar os danos causados pelos radicais livres e/ou espécies reativas de oxigênio (RL/ERO) ao organismo. Uma das principais enzimas de defesa contra (RL/ERO) é a enzima superóxido dismutase dependente de manganês (MnSOD). O gene que codifica essa enzima é polimórfico e a variante Val16Ala e está ligada ao envelhecimento, estresse oxidativo e doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVO: verificar a associação do polimorfismo Val16Ala com marcadores REDOX e inflamatórios, juntamente com dieta em idosos participantes da pesquisa do EMISUS. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional e descritivo. A partir dos dados obtidos no Estudo Epidemiológico e clínico dos Idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Município de Porto Alegre - EMISUS, realizado entre março de 2011 a dezembro de 2012. Em todos os indivíduos, foram investigadas as seguintes variáveis: Demográficas: gênero, idade, estado civil, escolaridade e renda; Antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura; Bioquímicas: colesterol-total (Col-T), triglicerídeos, lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e glicose; Inflamatórias: Proteína C reativa ultrasensível (PCR-us) e Interleucina-6 (IL-6); Marcadores REDOX: produtos avançados da oxidação proteica (AOPP), a albumina modificada pela isquemia (IMA), os metabólitos do óxido nítrico (NOx) a capacidade de redução férrica plasmática (FRAP), e Malondialdeído (MDA) e polimorfismo do gene da MNSOD. O polimorfismo Val16Ala foi avaliado por Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP); Atividade física: sedentários, ativos e gasto calórico; Dieta: ingestão de frutas, verduras e proteínas de origem vegetal e animal. Os dados foram analisados por meio de análise estatística descritiva (porcentagem, mediana, média e desvio padrão) e ANOVA. Para a verificação do equilíbrio entre as frequências alélicas e genotípicas foi aplicado a 9 fórmula de Hardy-Weinberg. O nível de significância empregado foi de p<0,05. RESULTADOS: foram avaliados 270 idosos com média de idade de 68,5±7,5 anos. A maioria da amostra composta pelo gênero feminino 168 (62,2%) e maioria da raça branca 175 (65,8%). As frequências alélicas foram as seguintes: A= 0,54 e V=0,46 e as frequências genotípicas foram: 54,4% de AV, 18,5% VV e 27,03% de idosos com o genótipo AA. Idosos com genótipo AA têm, mais frequentemente, AOPP no quartil 25 [157,8 μmolL (137,1 μmolL -190,9 μmolL)], enquanto que idosos com genótipo VV possuem AOPP no quartil 75 [103,6 μmolL (96,8 μmolL -114,0 μmolL)] (P=0,023). Idosos com genótipo AA têm, mais frequentemente, FRAP no quartil 50 [627,0 μmolL (526,0 μmolL -718,5 μmolL)] e genotípicos VV, no quartil 25 [190,0 μmolL (100,0 μmolL -370,0 μmolL)] (P=0,038). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os genótipos da MNSOD com os marcadores oxidativos MDA, NOx e IMA. Sobre a ingestão alimentar, a maioria dos idosos relataram o consumo de duas ou mais porções semanais de legumes e ovos (87,2%) e 66,7% e consumiam pelo menos, duas porções diárias ou mais de frutas e vegetais. Observou-se que os heterozigotos consumiam duas porções diárias ou mais de frutas e vegetais (P=0,017), os homozigotos para o alelo A, ingerem duas ou mais porções semanais de legumes e ovos, (P=0,002). A mediana do HOMA-IR foi maior nos idosos com genótipos VV em relação aos portadores do genótipo AV (P=0,029), a mediana da insulina foi maior nos indivíduos do genótipo VV, em relação aos AV (P=0,025). Em relação ao perfil lipídico, constatou-se que o grupo com o do genótipo AA apresentou maiores médias de concentração da lipoproteína de alta densidade, em relação aos AV (P=0,029). CONCLUSÃO: O polimorfismo Val16Ala está associado com os níveis de AOPP e FRAP e também está associado ao consumo de frutas, verduras, legumes e ovos, bem como a fatores de risco cardiometabólicos em idosos. Porém, não foi encontrada associação desse polimorfismo com o gasto calórico nessa amostra.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }