@PHDTHESIS{ 2020:23252999, title = {Phylogenetic relationships in Stephanopinae: systematics of Stephanopis and Sidymella based on morphological characters (Araneae: Thomisidae)}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9234", abstract = "Dentre as subfamílias atualmente aceitas em Thomisidae, Stephanopinae destaca-se pelo grande número de espécies e gêneros que ainda carecem de estudos taxonômicos e filogenéticos que contribuam para a maior compreensão quanto a suas relações evolutivas e diversidade. A recuperação do polifiletismo para Stephanopinae é citada frequentemente, indicando a necessidade de uma investigação mais profunda sobre a composição do grupo e testes de monofilia para seus gêneros componentes. Desta forma, o trabalho a seguir objetivou revisitar e redefinir os limites morfológicos de Sidymella e Stephanopis por meio de revisões taxonômicas, bem como testar a monofilia de ambos os gêneros e discutir suas relações filogenéticas. Para tanto, foi construída uma matriz de dados baseada em 117 caracteres morfológicos codificados para 77 táxons terminais, a qual foi submetida a análises de máxima parcimônia (com pesagem igual dos caracteres e pesagem implícita) e inferência bayesiana. Os suportes de ramos foram calculados através do índice relativo de Bremer e por meio de reamostragens simétricas, enquanto a estabilidade nodal foi representada por “tapetes Navajo” em um teste de sensitividade. Os resultados obtidos indicam o polifiletismo tanto de Sidymella quanto de Stephanopis, sendo as espécies componentes deste último divididas em cinco grupos distintos: o “clado cambridgei”, o qual tem suas espécies componentes combinadas à com Isala, o “clado championi”, no qual justifica-se a revalidação o gênero Paratobias; o “clado ditissima”, cujas espécies são transferidas para Coenypha; o “clado pentacantha”, que abriga as espécies de distribuição sul-americana do gênero Stephanopis, e finalmente o “clado altifrons”, tratado como Stephanopis (stricto sensu) por compreender a espécie-tipo S. altifrons e outras quinze espécies Australianas. Sidymella apresenta espécies emergindo também em distintas linhagens, sendo atribuído ao “clado lucida” o status de Sidymella (stricto sensu) uma vez que é composto pela espécie-tipo do gênero e demais representantes de distribuição Neotropical. Espécies Australianas até então atribuídas a Sidymella são por hora tratados como clados dissidentes (“clado trapezia, “clado hirsuta” e “clado angulata”), ainda que apresentem evidências morfológicas suficientes que justifiquem suas proposições como gêneros novos. A revisão taxonômica das espécies Neotropicais de Sidymella permitiu a redescrição de S. furcillata, S. longispina, S. lucida e S. kolpogaster, enquanto duas novas espécies foram descritas (S. excavata e S. marmorata). Atos taxonômicos adicionais foram realizados: S. nigripes é considerada species inquirenda enquanto S. obscura, S. parallela e S. spinifera são colocadas em nomina dubia. Novos registros de distribuição para Sidymella na região Neotropical são apresentados, assim como as diagnoses e descrições são atualizadas. A composição do gênero, anteriormente de 21 espécies, diminui para 20. De forma similar, é apresentada a revisão taxonômica de Stephanopis, no entanto, restringindo-se às espécies do gênero que possuem distribuição Australiana. Neste estudo é apresentada uma chave dicotômica para machos e fêmeas, de modo a facilitar o reconhecimento e identificação das espécies do grupo que ocorrem na Austrália, Papua Nova Guiné, Indonésia e Fiji. A espécie-tipo S. altifrons é redescrita e as espécies S. aspera, S. depressa, S. monticola, S. elongata e S. scabra são consideradas seus sinônimos júnior. Os machos de S. altifrons, S. angulata, S. nigra, S. armata, S. fissifrons e S. longimana são descritos pela primeira vez. Neótipos são propostos para as espécies S. nigra e S. barbipes, sendo a fêmea desta última descrita de forma inédita. Sete novas espécies são descritas (S. arenata, S. squalida, S. flagellata, S. nana, S. spiralis, S. similis, S. carcinoides) e nove são consideradas nomina dubia (S. bradleyi, S. clavata, S. cristipes, S. malacostracea, S. minuta, S. ornata, S. secata e S. vilosa). A espécie S. thomisoides é considerada species inquirenda e S. cheesmanae é combinada à Phrynarachne. Novos dados de distribuição são providos e comentários à cerca da validade do gênero e de sua relação com espécies de Sidymella e outros Stephanopinae da região Australiana embasam a proposição feita pelos autores para a possível existência de grupos distintos dentro de Stephanopis, os quais são discutidos na análise filogenética.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }