@MASTERSTHESIS{ 2020:295539568, title = {Evid?ncias psicom?tricas da vers?o brasileira do Invent?rio de Evita??o de Young-Rygh (YRAI) e do Invent?rio de Compensa??o de Young (YCI)}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9220", abstract = "A Terapia do Esquema (TE) ? uma abordagem terap?utica, sistem?tica e integrativa, inspirada na Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), abrangendo tamb?m elementos de outras teorias mais antigas. A TE auxilia no entendimento e na mudan?a dos esquemas mentais, com padr?es cognitivos, emocionais, e comportamentais, que podem influenciar na forma??o de identidade, e causar sofrimento psicol?gico ou o desenvolvimento de psicopatologias. Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EID?s) s?o estruturas mentais, com padr?es disfuncionais, que come?am a se formar na inf?ncia e se consolidando na adolesc?ncia. Estes esquemas s?o formados por padr?es de pensamentos, emo??es, sensa??es corp?reas e mem?rias, e v?o tornando-se mais complexos, e sobrepostos a experi?ncias posteriores, atuando como um modelo est?vel e duradouro se perpetuando ao longo da vida. Os EID?s nascem de necessidades emocionais fundamentais n?o satisfeitas, ou de experi?ncias nocivas vivenciadas inicialmente nas rela??es familiares com pais, cuidadores ou grupo de pares. Como mecanismo de defesa da ativa??o esquem?tica dolorosa, os indiv?duos tendem a desenvolver diferentes Estilos de Enfrentamento Desadaptativos (EED?s). O objetivo do EED ? o de enfrentar e se adaptar ? ativa??o esquem?tica, para n?o ter que experimentar as emo??es dolorosas geradas pelo esquema. As estrat?gias utilizadas podem causar al?vio moment?neo dos sentimentos desagrad?veis da ativa??o esquem?tica, mas n?o funcionam como resolu??o de longo prazo, pois tem a tend?ncia de refor?ar o esquema. Existem tr?s maneiras gerais de manifesta??o dos EED?s: Resigna??o, Evita??o e Compensa??o. Na Resigna??o, o indiv?duo aceita a exist?ncia de um esquema partindo do pressuposto de que o esquema ? verdadeiro, cedendo ? sua ativa??o. Na Evita??o o indiv?duo busca maneiras de fugir ou evitar aproximar-se da ativa??o esquem?tica. Na Compensa??o, ou Hipercompensa??o, a tend?ncia do indiv?duo ? de lutar contra o conte?do do esquema, pensando, sentindo e se comportando de forma exatamente oposta e exagerada. Com o intuito de avaliar, identificar e pesquisar a efic?cia de tratamentos foi desenvolvido o Invent?rio de Evita??o de Young- Rygh (YRAI) e o Invent?rio de Compensa??o de Young (YCI). O YRAI (40 itens) e o YCI (48 itens) s?o instrumentos de autorrelato com mensura??o em escala Likert de seis pontos. A presente disserta??o tem como objetivo geral apresentar o estudo das evid?ncias de validade do YRAI e do YCI para uso no Brasil. Primeiramente, ? apresentada uma se??o te?rica sobre a TE, incluindo os conceitos de EIDs e de EED?s, apresentando os instrumentos e as valida??es anteriores realizadas em outros pa?ses. A se??o emp?rica da disserta??o ? dividida em dois estudos. O primeiro estudo, intitulado ?Evid?ncias de Validade da Vers?o Brasileira do Invent?rio de Evita??o de Young-Rygh (YRAI)? apresentou-se o processo de an?lise fatorial explorat?ria, consist?ncia interna e a validade convergente. A amostra foi de 504 adultos da popula??o geral, com idade m?dia 34,2 anos (DP = 12,9). Os instrumentos utilizados foram o question?rio de dados sociodemogr?ficos, o Question?rio de Esquemas de Young ? Vers?o Breve (YSQ-S3), a Escala de Avalia??o dos Sintomas (SCL-90-R) e o YRAI. A coleta de dados foi atrav?s de plataforma online. Uma an?lise fatorial explorat?ria foi realizada para verificar a distribui??o dos fatores, e uma an?lise convergente com correla??o n?o param?trica de Spearman com a SCL-90-R e o YSQ-S3, para verificar associa??es com sintomas psicopatol?gicos e esquemas. A an?lise resultou em tr?s fatores: Somatiza??o e Busca por Estimula??o, Evita??o Cognitiva, e Retraimento Emocional. O instrumento apresentou n?veis subst?nciais de consist?ncia interna, alfa de Cronbach > 0,62 para os tr?s fatores. A interpreta??o das associa??es para a validade de construto mostrou-se condizente com a teoria. Concluiu-se que a vers?o brasileira do YRAI possui boas propriedades psicom?tricas, e ? v?lida para ser utilizada na popula??o. No segundo estudo, intitulado ?Evid?ncias de Validade da Vers?o Brasileira do Invent?rio de Compensa??o de Young (YCI)? apresentou-se o processo de an?lise fatorial explorat?ria, consist?ncia interna e a validade convergente. Para isto contou-se com a participa??o de 504 adultos da popula??o geral, com idade m?dia 34,2 anos (DP = 12,9). Os instrumentos utilizados foram o question?rio de dados sociodemogr?ficos, o Question?rio de Esquemas de Young ? Vers?o Breve (YSQ-S3), a Escala de Avalia??o dos Sintomas (SCL-90-R) e o YCI. Os dados foram coletados atrav?s de plataforma online. Realizou-se a an?lise fatorial explorat?ria, para verificar a distribui??o dos fatores, e a validade convergente, com uma correla??o n?o param?trica de Spearman com a SCL-90-R e o YSQ-S3. A an?lise resultou em quatro fatores: Domina??o e Manipula??o; Obsess?o e Organiza??o; Rebeldia e Independ?ncia; e Busca de Reconhecimento. A escala apresentou n?veis aceit?veis de consist?ncia interna, alfa de Cronbach > 0,70 para os quatro fatores. O resultado da validade de construto mostrou-se adequada conforme a teoria gerando avan?os na compreens?o emp?rica do modelo. Concluiu-se que a vers?o adaptada apresenta boas propriedades psicom?tricas, e pode ser aplicada na popula??o brasileira", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Escola de Ci?ncias da Sa?de} }