@MASTERSTHESIS{ 2020:2057156111, title = {Cuidados em saúde na população não-binária: um estudo exploratório com identidades que transcendem a binaridade de gênero}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9218", abstract = "Para abordar o tema do acesso à saúde por pessoas trans e não-binárias, inicialmente são desenvolvidos os conceitos de sexo, gênero, binaridade e não binaridade. A proposta do estudo se justifica pela frequente exclusão de pessoas não-binárias em pesquisas relacionadas a saúde, o que gera desconhecimento e despreparo profissional no atendimento dessas demandas. Em consequência disso, pessoas não binárias tendem a buscar tratamentos em saúde através de automedicação ou cuidados por pares, o que vulnerabiliza ainda mais essa população. Esse estudo teve como objetivo explorar as demandas e barreiras enfrentadas no acesso à saúde por pessoas que se identificam como não binárias em relação ao gênero, bem como conhecer suas experiências de vida. Com isso, são abordados e desenvolvidos os conceitos de sexo, gênero, binaridade e não binaridade, para então adentrar o tema do acesso à saúde e dos enfrentamentos decorrentes, tendo a Teoria Queer como base de entendimento. Essa pesquisa trata-se de um estudo exploratório, realizado através de entrevistas semiestruturadas, com cinco participantes autodeclaradas com gênero não-binário, convidadas a partir de uma amostra de conveniência e da técnica de snow ball, onde uma pessoa pode ir indicando outra consecutivamente. Os dados foram analisados a partir do método da Análise Temática. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul sob o registro 09740419.0.0000.5336. A partir dos padrões encontrados foram levantadas 3 categorias: 1. Acesso binário, 2. Despreparo profissional e 3. Micropolíticas de enfrentamento. O desconhecimento sobre a não binaridade, motivado por uma estrutura social binária que culmina num despreparo profissional, foram fatores apontados em unanimidade pelas entrevistadas. As micropolíticas de enfrentamento envolveram desde evitação da revitimização em contextos de saúde, automedicação e/ou cuidado por pares, até alto nível de conhecimento de suas demandas e direitos. Por fim, dentro da terceira categoria, foi levantada uma subcategoria intitulada Boas práticas de atendimento, onde foram elencados comitês, associações e normas de atendimento afirmativo e qualificado para saúde da população trans, não-binária e em não conformidade de gênero.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }