@MASTERSTHESIS{ 2020:226307172, title = {Incontin?ncia urin?ria e mortalidade em nonagen?rios e centen?rios do Projeto AMPAL}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9215", abstract = "Introdu??o: O envelhecimento acarreta modifica??es fisiol?gicas que podem facilitar o surgimento de doen?as cr?nicas, incapacitantes e progressivas, que comprometem a independ?ncia e autonomia das pessoas, principalmente os nonagen?rios e centen?rios. A incontin?ncia urin?ria (IU) ? um sintoma frequente na popula??o idosa, considerado um dos grandes Gigantes da Geriatria. Por ser incapacitante e onerosa, pode gerar fatores que aumentam a fragilidade do longevo, afetando diretamente sua qualidade de vida e talvez a sua sobrevida. Objetivo: Estudar a influ?ncia da IU na mortalidade de nonagen?rios e centen?rios. M?todos: Nonagen?rios e centen?rios participantes do projeto Aten??o Multiprofissional ao Longevo (AMPAL), identificados como tendo ou n?o IU na avalia??o inicial de 2016 e acompanhados periodicamente at? 30 de agosto de 2019, foram inclu?dos na presente pesquisa. No final do acompanhamento, foram identificados os participantes que faleceram por contato telef?nico ou por consulta a lista de ?bitos fornecida pela Central de Atendimento Funer?rio da Prefeitura de Porto Alegre. Inicialmente, foi realizada uma an?lise descritiva dos poss?veis fatores relacionados ? IU (covari?veis sociodemogr?ficas, cl?nicas, de h?bitos de vida e desempenho funcional). Para a an?lise de sobrevida, foi utilizado o tempo de acompanhamento, calculado pelo n?mero de meses entre a primeira avalia??o e a data do ?bito para o grupo falecido, e a data do ?ltimo contato para os participantes supostamente vivos. A an?lise foi realizada pela Regress?o de Dano de Cox nos modelos simples, incluindo as covari?veis significativas na an?lise descritivas. Posteriormente, foi realizada a an?lise ajustada para a IU, objetivando entender a poss?vel influ?ncia da condi??o sobre as covari?veis e a influ?ncia destas sobre a IU. Resultados: A preval?ncia de incontin?ncia urin?ria foi de 56%, sendo 64%, entre as mulheres, e 38%, entre os homens (p<0,01). A presen?a de IU foi significativamente relacionada ao estado conjugal (p<0,01), com maior frequ?ncia entre os vi?vos. Os incontinentes sa?am menos de casa (p=0,0207), participavam menos de atividades sociais (p=0,0742), tinham maior n?mero de doen?as cr?nicas (p=0,0235) e sintomas depressivos (p=0,0800) e pior pontua??o na avalia??o cognitiva (p=0,0420). Os participantes com IU tiveram uma menor sobrevida, ainda que o resultado n?o tenha sido significativo (p=0,2292). Por outro lado, ser mais velho (p=0,0008), ter multimorbidades (p=0,0177), presen?a de sintomas depressivos (p=0,0025), sair menos de casa (p=0,0059), participar menos de atividades sociais (p<0,001) e ter pior funcionalidade de membros inferiores (MsIs) (p<0,001) foram vari?veis significativas para uma menor sobrevida. Na an?lise ajustada, a presen?a de sexo masculino no modelo aumentou a predi??o da perda urin?ria de 29% para 33% a chance de apresentar ?bito, apesar de n?o ser significativo (p=0,188). As vari?veis mais impactadas pela IU no modelo para predi??o de ?bito foram: presen?a ? 10 DCNT?s e > 3 sintomas depressivos. As vari?veis que mais impactaram a predi??o de ?bito pela IU foram: participa??o de atividades sociais, sair de casa, MEEM e desempenho de membros inferiores. Conclus?es: A IU n?o foi preditor significativo de mortalidade, apesar da sobrevida menor. A presen?a da perda da urina ter? menor impacto na mortalidade se o participante se mantiver saindo de casa, participando de atividades sociais, com cogni??o e desempenho de atividades de membros inferiores preservados.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Escola de Medicina} }