@MASTERSTHESIS{ 2020:245899057,
 	title = {Rela??es entre uso de smartphones, regula??o emocional e bem-estar},
 	year = {2020},
 	url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9159",
 	abstract = "Os smartphones se tornaram parte integrante da vida das pessoas ao possibilitar acesso a in?meras funcionalidades. Atualmente, o n?mero de pessoas que possuem um smartphone ? alto tanto em pa?ses desenvolvidos, como os Estados Unidos (76%), quanto em pa?ses menos desenvolvidos, como o Brasil (67%). Diante do crescente uso de smartphones, as motiva??es e os impactos desse comportamento no bem-estar se tornaram t?picos de grande interesse de pesquisa. De maneira geral, a literatura acerca desta tem?tica se concentra nas implica??es negativas e nos potenciais preju?zos gerados pelo uso excessivo do smartphone. As pesquisas mais recentes na ?rea revelam que as implica??es do uso do smartphone podem variar de acordo com os tipos e os motivos do uso. Nesse contexto, a Teoria do Uso e Gratifica??es (UGT) e a Teoria do Uso Compensat?rio da Internet (CIUT) ajudam a compreender esse fen?meno, sugerindo que as pessoas recorrem aos smartphones na tentativa de aliviar suas emo??es negativas. Dado que o smartphone se tornou amplamente acess?vel para uso no cotidiano, ? poss?vel que as pessoas o utilizem para regular suas emo??es no dia-a-dia. Entretanto, os resultados de pesquisas acerca do comportamento de uso de smartphones, considerando a regula??o emocional e o impacto no bem-estar, parecem contradit?rios. Apesar das evid?ncias de que ambos est?o relacionados, o papel da regula??o emocional no uso de smartphones n?o est? claro. As diverg?ncias e a escassez de pesquisas dessa tem?tica possivelmente se devem ao fato de esse fen?meno ser complexo e recente. O presente estudo teve como objetivo investigar o uso de smartphones, considerando o tempo e o tipo de uso, bem como a rela??o desse comportamento com a regula??o emocional e com o bem-estar. A presente disserta??o foi dividida em dois artigos emp?ricos. O primeiro artigo objetivou aprofundar a compreens?o do comportamento de uso habitual do smartphone com suas in?meras fun??es, explorando poss?veis implica??es negativas e positivas. A partir da identifica??o de cinco finalidades de uso do smartphone ? comunica??o, entretenimento, intera??o, praticidade e sa?de ? foi poss?vel abordar a rela??o entre cada finalidade e o grau de preju?zo associado ao uso do smartphone, bem como sua rela??o com o grau de bem-estar psicol?gico do indiv?duo. Participaram do estudo 749 indiv?duos com idades entre 18 e 70 anos (M=30,55; DP=11,49). Os participantes foram convidados a responder ao Question?rio de Dados Sociodemogr?ficos, ao Question?rio sobre o Padr?o de Uso de Smartphones (elaborado para a presente pesquisa), o Invent?rio de Adi??o a Smartphone (SPAI-BR) e a Escala de Bem-estar Psicol?gico (EBEP). Os resultados indicaram que o uso para intera??o e o uso para entretenimento constituem preditores negativos do bem-estar psicol?gico, enquanto o uso para comunica??o e o uso para sa?de constituem preditores positivos do bem-estar psicol?gico. Ainda, o uso para intera??o se mostrou preditor de preju?zo associado ao uso do smartphone. Nesse contexto, os achados do primeiro estudo contribuem para o entendimento do comportamento de uso do smartphone no cotidiano das pessoas, sem priorizar nem o vi?s positivo nem o negativo, diferenciando-se, portanto, dos estudos sobre ?uso problem?tico?, prevalentes na literatura vigente. J? o segundo estudo buscou investigar se a regula??o emocional modera a rela??o entre o tempo de uso do smartphone e o grau de preju?zo associado ao uso, bem como entre o tempo de uso do smartphone e o bemestar psicol?gico. Para isso, participaram do estudo 308 indiv?duos, com idades entre 18 e 67 anos (M= 29,72; DP= 11,09), que responderam a medida do tempo real de uso de smartphone, baseado em uma m?dia di?ria reportada por aplicativo espec?fico para esta finalidade. Al?m disso, como no primeiro estudo, os participantes responderam o Question?rio sobre o Padr?o de Uso de smartphones, o Question?rio de Regula??o Emocional (ERQ), o Invent?rio de Adi??o a Smartphone (SPAI-BR) e a Escala de Bem-estar Psicol?gico (EBEP). Os resultados reportaram que o tempo de uso est? relacionado negativamente ao bem-estar e a reavalia??o cognitiva exerce efeito moderador, enfraquecendo essa rela??o. Ainda, quando a reavalia??o cognitiva est? associada ao uso para comunica??o, ? poss?vel encontrar um modelo de dupla modera??o, em que a rela??o negativa entre o tempo de uso e o bem-estar se torna ainda mais fraca. Por outro lado, o tempo de uso est? associado positivamente ao preju?zo relacionado ao uso de smartphone, e a supress?o emocional exerce efeito moderador, fortalecendo essa rela??o. Adicionalmente, quando a supress?o emocional est? associada ao uso para entretenimento, verifica-se modelo de dupla modera??o, em que a rela??o entre o tempo de uso e preju?zo associado ao uso se torna ainda mais forte. Os achados t?m importantes contribui??es cl?nicas, visto que revelaram que o uso do smartphone pode ter implica??es diferentes para a sa?de mental, se moderado por estrat?gias de regula??o emocional e por finalidades de uso. Este estudo pode ser considerado inovador ao explorar vari?veis relacionadas n?o s? ao preju?zo decorrente do uso de smartphones, mas tamb?m ao seu potencial de promover bem-estar. Conscientizar e psicoeducar indiv?duos a respeito dos fatores de risco e prote??o para o bemestar e dos preju?zos associados ao uso de smartphones parece ser essencial ? sa?de mental na atualidade.",
 	publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul},
 	scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia},
 	note = {Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida}
}