@MASTERSTHESIS{ 2019:1819109694, title = {Identificação e rastreabilidade de Cannabis sativa por meio de sistema multiplex de microssatélite (STR)}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9072", abstract = "O consumo de substâncias psicoativas que podem causar dependência ou algum dano à saúde do indivíduo é uma preocupação social e médica desde 1925. Atualmente, a maconha ainda é a droga ilícita mais consumida mundialmente. Apesar da queda no consumo ilegal observada em países europeus, no continente americano o inverso é observado. No Brasil, segundo os últimos relatórios, aproximadamente 225 mil kg de Cannabis sp. foram apreendidos pela Polícia Federal. Por tratar-se de uma substância ilegal em vários países, a aquisição dessa droga dá-se através do mercado ilícito. Mundialmente, estima-se que 65% do crime organizado está envolvido com o narcotráfico. No Brasil, um terço da população carcerária responde pelo crime de tráfico e no Estado do Rio Grande do Sul (RS) esse número é de 26%. A maconha apreendida no Rio Grande do Sul possuí pelo menos três principais rotas com origens conhecidas: Paraguai, Uruguai e Polígono da Maconha (extensão territorial que contempla cidades da Bahia e Pernambuco, ao longo do rio São Francisco). Além destas rotas, emerge uma nova forma de tráfico, visível através do aumento no número de sementes apreendidas embalagens transportadas via correio nos últimos anos. Através da análise de dois painéis multiplex de 13-loci STR (propostos por Houston e colaboradores, 2015 e 2017)(HOUSTON et al., 2015, 2017)(HOUSTON et al., 2015, 2017)(HOUSTON et al., 2015, 2017)(HOUSTON et al., 2015, 2017)(HOUSTON et al., 2015, 2017), 94 amostras de Cannabis sativa foram analisadas. Ambos os sistemas analisados foram eficazes em individualizar e rastrear a origem geográfica de cada indivíduo. A chance de duas amostras aleatórias terem o mesmo genótipo no Painel 2015 e no Painel 2017 é de uma em 65 bilhões e uma em 430 milhões, respectivamente. Não obstante, o Painel 2015 classificou corretamente 99% das amostras, enquanto o Painel 2017 classificou 96%. Para o Painel 2015, a análise de coordenadas principais (PCoA) baseadas na distância genética foi capaz de agrupar os indivíduos de acordo com a sua origem geográfica. De forma geral, a comparação entre os resultados obtidos permitiu identificar uma melhora significante na eficiência em identificar e rastrear, de acordo com a origem, as amostras brasileiras de maconha utilizando o painel proposto em 2015 quando comparado ao Painel 2017. Utilizando o genótipo dos 19 STRs foi possível observar uma variação genética entre os grupos, concordante com a região geográfica de cada apreensão. Em comparação, a análise dos 19 marcadores de microssatélites coletivamente demonstrou melhores resultados do que os obtidos pelo Painel 2015. Esse ganho de informação é esperado, dado o acréscimo de 7 marcadores STR. Contudo, o esforço e os custos necessários para a análise de dois sistemas de 13-loci STR para a obtenção dos 19 loci devem ser avaliados e podem não ser vantajosos. Em conclusão, o Painel 2015 (proposto por Houston e colaboradores em 2015) demonstrou melhores resultados quando comparado ao Painel 2017, podendo ser utilizado como uma ferramenta de inteligência pela Polícia brasileira.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências} }