@MASTERSTHESIS{ 2019:202576149, title = {Efeito da indução autofágica em um modelo animal de disfunção cognitiva induzida pela sobrecarga de ferro no período neonatal}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8828", abstract = "No trabalho desenvolvido na presente dissertação buscou-se determinar se a rapamicina, uma indutora autofágica que age através da inibição da via mTOR, exerce atividade neuroprotetora no modelo de disfunção cognitiva induzida pela sobrecarga neonatal de ferro, sendo capaz de melhorar a memória. Há estudos demonstrando que a rapamicina é capaz de amenizar o acúmulo de agregados proteicos tóxicos observados nas doenças neurodegenerativas, diminuir a morte celular e os sintomas cognitivos relacionados a essas desordens. A autofagia é um evento de autodigestão celular e remoção de componentes em condições fisiológicas e também patológicas. No contexto da neurodegeneração, é importante para a célula um alto e refinado controle da regulação autofágica, para que a remoção de depósitos protéicos possa ser efetuada corretamente. Ainda, já está bem elucidado que a sobrecarga de ferro neonatal está relacionada a diversos déficits cognitivos, e que o depósito desse metal ocorre seletiva e progressivamente com a idade, podendo representar um importante fator de risco para o desenvolvimento da neurodegeneração em seres humanos. Ratos machos receberam veículo ou ferro carbonila (30mg/kg) do 12º ao 14º dia pós-natal. Na idade adulta, foram tratados com veículo ou Rapamicina na dose de 0,25 mg/kg durante 14 dias e testados na tarefa de memória de esquiva inibitória. Os resultados indicaram que a rapamicina conseguiu reverter os déficits cognitivos de ratos Wistar tratados com sobrecarga de ferro no período neonatal. Após a realização da tarefa comportamental os animais foram eutanasiados e os níveis de proteínas criticamente envolvidas na via da autofagia foram quantificados através de Western blotting no hipocampo. A quantificação das proteínas foi realizada através da medida das densidades das bandas individuais, normalizadas pela densidade de β-actina. Os resultados da análise protéica indicaram que o tratamento com ferro no período neonatal induziu redução dos níveis de Beclina 1 e LC3 no hipocampo. O tratamento crônico com rapamicina restaurou a expressão proteica de LC3 no hipocampo. Os resultados sugerem que a sobrecarga de ferro prejudica o processo autofágico. A reversão dos efeitos cognitivos e moleculares pela rapamicina indica o seu potencial efeito neuroprotetor.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências} }