@PHDTHESIS{ 2017:2008467039, title = {Vitamina D em longevos, qual o fator mais importante : ingesta alimentar ou exposição solar?}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8825", abstract = "Introdução: Níveis insuficientes de 25 (OH) D são verificados em todas as idades, porém, mais frequentemente entre os idosos. A exposição solar é considerada a principal fonte de vitamina D, as contribuições dietéticas não devem ser subestimadas. Por isso, este estudo tem como objetivo descrever o estado da vitamina D e sua relação com a cor da pele, o nível de exposição ao sol, a proteção UV e a ingestão de alimentos em idosos longevos. Métodos: Estudo transversal, avaliou longevos (n = 69, 87-101 anos de idade), acompanhados domicilarmente em Porto Alegre (30ºS) que responderam um questionário sobre a quantidade e qualidade da exposição solar. A época da amostragem de sangue, consumo alimentar, características de saúde, estilo de vida e dados antropométricos foram coletados. Um colorímetro verificou cada componente vermelho (R), verde (G) e azul (B) da cor da pele e o estado cognitivo dos participantes foi avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os níveis séricos de 25 (OH) D foram avaliados e classificados como deficientes (<20ng / mL), insuficientes (entre 20 e 30 ng / mL) e suficientes (> 30ng / mL). Para a predição de níveis séricos de 25(OH) D, foram utilizados modelo univariado de regressão linear. Resultados: A prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D foi de 46,4 e 36,2% respectivamente. Níveis de deficiência foram mais frequentes em mulheres (64%), nos pardos/mulatos (50%), nos participantes em alto risco de doença cardíaca (56%), sem uso de suplemento (51%) e com comprometimento cognitivo (61%, p = 0,012). Os longevos com níveis suficientes de 25 (OH) D costumavam praticar atividade física regularmente (p = 0,023), usar fator de proteção solar (FPS) 50 e 30 (p = 0,028) e apresentaram maior consumo de leite semidesnatado (p=0,060), manteiga (p=0,022), salmão (p=0,009) e cogumelo paris (p=0,093). No modelo final de regressão linear permaneceram como preditores positivos nos níveis séricos de 25(OH) D a atividade física e o FPS. Conclusões: O consumo de alimentos se mostrou mais importante na melhoria dos níveis séricos de 25(OH)D. Além disso, para níveis adequados de vitamina D, a atividade física deve ser estimulada nesta faixa etária, assim como o uso de protetor solar.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }