@MASTERSTHESIS{ 2019:1586956519, title = {Variação altitudinal da comunidade de invertebrados aquáticos em bromélias dos gêneros Vriesea Gaudich. e Aechmea Wittm. na serra geral do sul do Brasil}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8811", abstract = "A Serra Geral do sul do Brasil engloba diferentes ecossistemas da Mata Atlântica, desde fragmentos remanescentes da Floresta Ombrófila Densa e Mista até os Campos de Altitude. As bromélias constituem um dos grupos com maior diversidade taxonômica, morfológica e ecológica deste bioma. Suas folhas são dispostas em roseta, e em algumas espécies, a sobreposição das folhas permite a formação de reservatórios de água e matéria orgânica, além de abrigar diversos microrganismos. No Brasil, poucos estudos descrevem a comunidade desses reservatórios, e principalmente, sua resposta a padrões ecológicos. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito do gradiente altitudinal sobre a comunidade de eucariotos presentes nos reservatórios de quatro espécies de Vriesea Gaudich. e de uma espécie de Aechmea (A. gamosepala Wittm.) que ocorrem em diferentes altitudes da Serra do sul do Brasil. As espécies/altitudes elencadas foram: V. gigantea (Maquiné – 20m), V. incurvata (Arroio Garapiá – 400m), V. friburgensis e V. platynema (Pró-Mata – 910 e 915m, respectivamente). Para A. gamosepala, duas altitudes de ocorrência foram selecionadas: Pró-Mata (915m) e Arroio Garapiá (400m). Foram amostrados três indivíduos de cada espécie, duas vezes para cada estação, ao longo de um ano. A água dos reservatórios foi coletada com pipeta de Pasteur e acondicionada em tubos falcon para a análise dos organismos in vivo e estimar a riqueza específica para cada uma das bromélias amostradas. Foram encontrados 45 morfoespécies nas espécies de Vriesea, sendo Ciliophora o filo mais representativo (53,3%), seguido de Arhthropoda (28,8%), Rotifera (6,6%), Annelida, Plathyelminthes (4,4%) e Nematoda (2,2%). A riqueza específica em V. gigantea foi de 8,17 morfoespécies, e obteve seu pico no nível intermediário (V. incurvata) com uma média total de 10,79. Em maiores altitudes a riqueza diminuiu (8,83 e 8,67 morfoespécies para V. platynema e V. friburgensis, respectivamente). Para A. gamosepala, as bromélias de maiores altitudes obtiveram a maior riqueza fitotelmática (8,63 morfoespécies) quando comparada às de nível intermediário (8,17). O pico de riqueza específica em altitudes intermediárias é um padrão já encontrado para a avifauna, alguns artrópodes, e até microrganismos. A partir deste estudo, sugere-se que as bromélias, além de abrigarem diversos organismos em diferentes estágios de vida e funções tróficas, possuem comunidades sensíveis à variação de altitude, podendo ser modelado tanto pelo ambiente de cada nível, quanto por características in situ da bromélia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade}, note = {Escola de Ciências} }