@PHDTHESIS{ 2018:1904961115, title = {O potencial efeito da fragilidade f?sica, cognitiva e imunol?gica sobre a mortalidade de nonagen?rios e centen?rios}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8764", abstract = "Introdu??o: A fragilidade ? uma das grandes s?ndromes em geriatria, sua patog?nese atua em diversos sistemas interligados no organismo, f?sico, cognitivo e imunol?gico, compromete diversos mecanismos fisiol?gicos e resulta em um mau progn?stico para o paciente. Essa condi??o afeta principalmente os idosos de idade avan?ada, nonagen?rios e centen?rios, pouco se sabe sobre o curso desta s?ndrome e seus desfechos nestas popula??es mais longevas. Nosso objetivo foi investigar o potencial efeito da fragilidade f?sica, cognitiva e imunol?gica sobre a mortalidade em nonagen?rios e centen?rios da cidade de Porto Alegre ? Brasil. M?todo: Trata-se de um estudo de acompanhamento longitudinal, composto por uma amostra representativa de nonagen?rios e centen?rios da cidade de Porto Alegre. No primeiro momento foi aplicado um question?rio para avalia??o sociodemogr?fica, estado de sa?de, cogni??o e uma avalia??o f?sica para compor os crit?rios de fragilidade f?sica e cognitiva. Em um segundo momento, uma coleta de sangue foi realizada em alguns pacientes para realiza??o de testes imunol?gicos e o excedente de amostra acondicionada para testes futuros. Dados sobre a mortalidade destes indiv?duos foram monitorados por um ano, ap?s o termino das avalia??es. Resultados: Foram recrutados uma amostra de 194 pacientes com mais de 90 anos, deste total 177 atenderam aos crit?rios de inclus?o para fragilidade cognitiva, estes indiv?duos foram classificados em tr?s grupos: n?o-fr?geis 41, fr?geis f?sicos 72 e fr?geis cognitivos 64. N?o houve diferen?as nos dados s?cio demogr?ficos e o estado de sa?de entre os grupos, mas os sintomas depressivos estavam significativamente presentes nos indiv?duos fr?geis em rela??o aos n?o-fr?geis. A mortalidade foi estatisticamente frequente nos indiv?duos com fragilidade cognitiva em rela??o aos que apresentaram fragilidade f?sica e aos n?o-fr?geis. Os dados imunol?gicos dos 52 individuos avaliados n?o apresentaram diferen?as significativas entres os grupos. Conclus?o: Pela primeira vez esta pesquisa demonstrou grandes evid?ncias de que a fragilidade cognitiva ? um melhor preditor de mortalidade em nonagen?rios e centen?rios. A sobreviv?ncia durante o per?odo de acompanhamento encontrada em nonagen?rios e centen?rios com fragilidade cognitiva foi significativamente menor que aqueles com fragilidade f?sica e sem fragilidade. De acordo com nossos achados, a fragilidade cognitiva pode ser considerada um melhor preditor de mortalidade do que a fragilidade f?sica avaliada isoladamente e a partir desta informa??o, uma vez que as pessoas fr?geis s?o grandes utilizadoras de recursos em sa?de e hospitaliza??o, interven??es com foco na fragilidade cognitiva poderiam melhorar a qualidade de vida e reduzir os custos dos cuidados. Interferir precocemente na fragilidade cognitiva poderia mudar os desfechos negativos na evolu??o da fragilidade.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Escola de Medicina} }