@MASTERSTHESIS{ 2018:1821858842, title = {Capacidade mastigatória, qualidade da dieta e estado nutricional em longevos}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8695", abstract = "INTRODUÇÃO: Nonagenários vivenciam importantes alterações morfoestruturais principalmente orais. É prevalente o edentulismo e o uso de próteses dentárias. No entanto, a má adaptação dessas próteses dentárias pode ocasionar uma condição mastigatória insatisfatória prejudicando a qualidade alimentar e o estado nutricional. OBJETIVO: Estudar a possível relação entre capacidade mastigatória e qualidade da dieta e estado nutricional em longevos. METODOLOGIA: É um estudo transversal, realizado entre setembro e dezembro de 2016, no domicílio de nonagenários e centenários residentes em Porto Alegre, acompanhados pelo Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL). O instrumento utilizado pelo AMPAL avaliou dados de qualidade da dieta e antropométricos, entre outros. A partir desta avaliação do projeto guarda-chuva, foram identificados os participantes com critérios de inclusão e exclusão que pudessem fazer parte desta pesquisa. A capacidade mastigatória foi considerada ruim quando 2 minutos de mastigação provocou mudanças moderadas ou inferiores na cor da goma de mascar de Xylitol® (verde, amarelo e rosa claro). Complementarmente à avaliação do AMPAL, o estado nutricional foi avaliado pela Mini Avaliação Nutricional (MAN)®. RESULTADOS: Foram avaliados 94 nonagenários, sendo 52 (55%) com capacidade mastigatória ruim. Nonagenários com capacidade mastigatória ruim eram mais frequentemente mulheres (p=0,006), com menos anos de estudo (p=0,045), comiam menos frutas (p=0,130) e menos verduras (p=0,039) por semana. Apresentaram maior dificuldade para subir escadas (p=0,004), pior força de pressão palmar esquerda (p=0,038) e menor velocidade de marcha (p=0,036). Diversos componentes da MAN® apresentaram valores alterados nos longevos com capacidade mastigatória ruim. CONCLUSÃO: Esta foi uma pesquisa pioneira no Brasil. O Xylitol® foi eficiente para avaliar a capacidade mastigatória de nonagenários a nível domiciliar, sendo bem aceito e de fácil aplicação. Capacidade mastigatória foi pior nas mulheres. Pior capacidade mastigatória foi associada ao pior desempenho funcional, qualidade da dieta e estado nutricional. Concluímos que foi importante avaliar a capacidade mastigatória de nonagenários. Julgamos ser 11 necessária a inclusão desse parâmetro na avaliação da saúde do longevo, se quisermos promover uma melhor qualidade de vida nessa faixa etária.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }