@MASTERSTHESIS{ 2019:1459893690, title = {O desafio do HIV em idosos : atuação de médicos da atenção primária à saúde em Porto Alegre/RS}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8682", abstract = "O envelhecimento da população brasileira vem aumentando substancialmente nos últimos anos, se estima que em 2025 o Brasil terá cerca de 30 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Dados recentes do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 3 (RIO GRANDE DO SUL, 2018) demonstram que os casos de HIV continuam crescendo, sendo 364 infectados com 55 anos ou mais em 2016, e, até 30 de junho de 2017, foram registrados 132 casos. Os médicos da atenção primária, em diversas situações, apresentam uma percepção defasada quanto à problemática do HIV/AIDS no cenário atual, pois a invisibilidade da sexualidade do idoso potencializa situações de risco durante seu manejo, levando a um diagnóstico tardio. Objetivo: descrever a atuação dos Médicos de Família e Comunidade (MFCs) e dos generalistas na prevenção primária e secundária em relação à infecção pelo HIV na população idosa atendida pela Atenção Primária à Saúde (APS) do município de Porto Alegre/RS. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, misto, em que os médicos que atuam em Unidades Básica de Saúde (UBSs) ou na Estratégia Saúde da Família (ESF) na APS em Porto Alegre/RS responderam a um questionário on-line. Este foi enviado por e-mail (informação dada pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre) para 213 médicos; destes, 15 e-mails foram devolvidos (devido à caixa de entrada cheia ou ao erro no e-mail fornecido), logo, 198 médicos receberam a mensagem. Ao final de 30 dias de coleta, 40 médicos preencheram o questionário e retornaram, tendo sido excluídos dois deles por não fazerem parte dos profissionais incluídos na pesquisa (ginecologista e enfermeiro). Totalizaram-se 38 respostas válidas. Resultados: os 38 participantes tinham entre 26 e 67 anos de idade, com uma média de 42±10 anos, apresentando entre 1 a 30 anos de atuação na atenção básica, com média de 11,5±9 anos; 39,5% (15) eram médicos generalistas, e 60,5% (23) eram médicos de família e comunidade; mais da metade (55,2%) estava lotada em ESF; 31,6% em UBS; e 13,2% em unidades mistas. Quanto à nacionalidade dos participantes, 81,7% deles declararam ter nacionalidade brasileira; 7,9%, venezuelana; e os outros 10,4%, argentina, cubana, guatemalteca e uruguaia. Quando questionados sobre qual religião seguiam, 52,6% declararam ser católicos; 13,2%, espíritas; e 34,2% referiram não ter religião. Ressalta-se um ponto importante: 71% deles possuem pacientes idosos com diagnóstico de HIV, no entanto somente 44,7% referiram tratar o idoso na unidade. Ainda, 56,5% dos MFCs e 53,3% dos generalistas referiram não realizar o seguimento desse paciente na unidade. Conclusões: evidenciou-se que não é uma rotina para os médicos da AB realizarem ações de prevenção primária e secundária referentes à infecção pelo HIV em idosos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }