@PHDTHESIS{ 2019:754791374, title = {Família e escola : o que as crianças do 1º ano têm a dizer?}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8663", abstract = "O presente estudo procurou compreender como a família, a escola e a relação entre ambas são percebidas e significadas por crianças do 1º ano do Ensino Fundamental de duas escolas de Porto Alegre (RS, Brasil), uma pública e uma privada, por meio da escuta de suas vozes e da leitura de suas escritas e desenhos. A pesquisa amparou-se na Sociologia da Infância, que considera as crianças como atores sociais e sujeitos competentes, que influenciam e são influenciadas pela sociedade em que se inserem. Foram realizados grupos focais, cujos diálogos foram gravados e posteriormente transcritos, e as crianças produziram desenhos e escritas. As narrativas orais e escritas das crianças foram submetidas à Análise Textual Discursiva; os desenhos, entendidos como narrativas gráficas, foram analisados a partir de diversos autores. A seguir, foi realizada a triangulação dos dados, da qual emergiram as 11 categorias finais: concepções de família, membros das configurações familiares, sentidos, funções e papéis na família, outros temas emergentes; concepções, sentidos e funções da escola; percepções e sentidos da relação família-escola. A família apareceu como grupo social, tendo como base na união e sendo definida a partir da sua configuração: as crianças a conceituaram dizendo quem faz parte dela. A família também foi considerada um valor e um contexto fundamental para a sobrevivência. Suas funções são prover afeto, cuidado e ajuda mútua e proporcionar intimidade. Quanto aos papéis, os adultos cuidam (sendo a mãe a principal cuidadora) e as crianças e os animais brincam. A escola foi concebida como um lugar com uma determinada configuração arquitetônica e uma identidade específica. Foi considerada um espaço das crianças e um contexto que interage com a família. As crianças atribuíram sentidos positivos à escola: disseram que é bom e importante frequentá-la, além de ser obrigatório. Serve para aprender, brincar, divertir-se e fazer amigos. As crianças colocaram-se como objeto e sujeitos da relação família-escola, assumindo a condição de protagonistas relevantes. Em sua perspectiva, o foco da relação família-escola é a avaliação da criança como aluno. Expressaram expectativa negativa quanto às comunicações entre família e escola. Evidenciaram perceber uma aliança entre os membros adultos e expressaram que as tensões da relação recaem sobre as crianças, tornando-as o vértice suscetível do triângulo. As crianças revelaram preocupação e medo diante das trocas entre família e escola, mas também esperança de que os impasses tenham uma resolução positiva.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }